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Dados de inflação e apostas por cortes de juros nos EUA sustentam apetite por risco entre os investidores nesta quinta-feira (11)

Veja os acontecimentos e indicadores que impactam o Ibovespa e os mercados globais hoje

A quinta-feira (11) ganha tom de “risk-on” (expressão usada para indicar maior disposição dos investidores em assumir risco) após dados mistos nos EUA: o CPI (índice de preços ao consumidor) subiu 0,4% em agosto, acima do esperado, mantendo a inflação anual em 2,9%, enquanto os pedidos semanais de auxílio‑desemprego avançaram para 263 mil, sinalizando enfraquecimento do mercado de trabalho.

Essa combinação reforça a expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) já na próxima reunião. Com isso, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) recuam em toda a curva, as bolsas de Nova York renovam máximas históricas e o dólar perde força ante pares desenvolvidos.

Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) manteve os juros estáveis, e as bolsas seguem em alta, ao passo que ouro e petróleo realizam parte dos ganhos recentes, apesar de tensões geopolíticas persistirem.

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Em sintonia com o exterior, o Ibovespa rompe novas máximas intradiárias acima de 144 mil pontos, embalado pela queda dos yields americanos e pela melhora do apetite global por risco. O dólar à vista recua às mínimas desde julho de 2024 e a curva de juros DI inclina para baixo, sobretudo nos vértices longos, enquanto o varejo doméstico sinaliza perda de fôlego em julho (queda de 0,3% no índice restrito), ainda que o ampliado tenha surpreendido positivamente, reforçando a narrativa de atividade mais fria à frente.

No pano de fundo, o mercado precifica que o Fed poderá iniciar cortes e mantém expectativa de flexibilização monetária adiante no Brasil, movimento que favorece ações sensíveis a juros e bancos; por outro lado, petróleo mais fraco limita o desempenho das empresas ligadas à commodity (produto primário), ao passo que a Vale (VALE3) avança, apesar de queda do minério na Ásia. Por volta das 13h20, o principal índice da B3 subia 0,92%, aos 143.660 pontos, enquanto dólar recuava 0,45% frente ao real, cotado a R$ 5,38.

Entre as ações, a sessão destaca Neoenergia (NEOE3) em alta após a Iberdrola elevar participação — movimento visto como gatilho de valor e que alimenta especulações sobre eventuais próximos passos societários. Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) avançam com a retirada de tarifas americanas sobre tipos de celulose que representam a maior parte das exportações brasileiras ao país, embora a queda do dólar reduza parte do ímpeto.

Cyrela (CYRE3) ganha tração após monetizar posição em Cury (CURY3), com expectativa de efeito positivo no lucro do 3º trimestre, enquanto varejistas e bancos surfam a queda dos DIs. Na ponta oposta, Caixa Seguridade recua após mudanças de gestão.

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