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Investimentos

Juros menores a curto prazo? Entenda o que mudaria para empresas e oportunidades na Bolsa

Queda dos juros deve reduzir o custo de dívidas de empresas alavancadas e ampliar o potencial de valorização de ações - quando o Copom flexibilizar a política monetária

Por Murilo Melo

18/09/2025 | 3:00 Atualização: 17/09/2025 | 22:10

Na avaliação da gestora global Janus Henderson, a tensão entre EUA e Brasil não deve afastar os investidores estrangeiros do mercado doméstico. (Imagem: standret em Adobe Stock)
Na avaliação da gestora global Janus Henderson, a tensão entre EUA e Brasil não deve afastar os investidores estrangeiros do mercado doméstico. (Imagem: standret em Adobe Stock)

Mesmo após o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidir manter a a Selic em 15% ao ano nesta quarta-feira (17), especialistas ouvidos pelo E-Investidor avaliam que uma possível redução da taxa básica de juros ainda neste ano poderia aliviar o custo de financiamento das empresas mais endividadas. Isso facilitaria a quitação de dívidas e melhoraria a saúde financeira dessas companhias. Nesse cenário, as ações dessas empresas tenderiam a se tornar mais atraentes para investidores, já que a melhora nos balanços aumentaria o potencial de valorização no Ibovespa.

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Mas o comunicado do Copom, divulgado nesta quarta, vai em direção oposta à possibilidade de corte da Selic este ano. No texto do comunicado desta quarta, o Copom destacou que o cenário atual exige cautela na condução da Selic. O BC afirmou que seguirá vigilante, avaliando se a manutenção dos juros altos é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta. “O Comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”, disse em comunicado.

  • Leia mais: Como aproveitar a Selic a 15% para turbinar seus investimentos

Para o mercado, o comunicado veio em tom mais duro do que o esperado, indicando poucas chances de corte de juros em 2025. Veja aqui as primeiras impressões sobre a decisão do Copom.

“O BC reiterou o compromisso com a estabilidade de preços. Nesse contexto, a política monetária deve permanecer em território contracionista por tempo suficiente para assegurar a convergência da inflação e preservar a credibilidade da instituição”, avalia Lucas Constantino, estrategista-chefe da GCB Investimentos. “O elevado diferencial de juros em relação às economias avançadas, especialmente com a retomada do ciclo de cortes pelo Federal Reserve, favorece a entrada de capital estrangeiro e contribui para a apreciação do real. Ainda assim, a inflação segue acima da meta”

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A expectativa de queda da Selic ainda em 2025 é apoiada a partir das projeções do Bank of America (BofA), em relatório divulgado na segunda-feira (8 de setembro), que defende um início do ciclo de cortes já em dezembro, com redução de 0,5 ponto percentual, levando a taxa para 14,5% ao ano.

Para o banco, a Selic deve continuar em trajetória de baixa e alcançar 11,25% até o final de 2026, abaixo das projeções de consenso, que apontam para cerca de 13%. Já o Goldman Sachs adota uma visão mais conservadora, estimando que a taxa encerre este ano em 15,0% e siga um ajuste mais gradual, para 12,5% em 2026, 10,5% em 2027 e 10,0% em 2028.

A reportagem apurou que entre as empresas mais endividadas e que devem se beneficiar mais rapidamente estão MRV (MRVE3), Braskem (BRKM5), Casas Bahia (BHIA3) e IRB (IRBR3). A MRV possui dívida líquida superior a R$ 6 bilhões, majoritariamente atrelada ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), o que, segundo o mestre em administração e finanças Leonardo Roesler, torna suas despesas financeiras muito sensíveis a mudanças nos juros domésticos.

A Braskem carrega cerca de US$ 8,5 bilhões em dívidas, principalmente em dólar, mas ainda assim uma Selic mais baixa reduz o custo de capital em reais e facilita o acesso a recursos no mercado interno, conforme Roesler. Na Casas Bahia, o efeito é mais imediato: em um único trimestre, o resultado financeiro negativo superou R$ 1 bilhão devido aos juros elevados, e a redução da Selic alivia diretamente o fluxo de caixa. O IRB (IRBR3), que está em processo de normalização de resultados, afirma o especialista, também tende a ter despesas financeiras menores, aumentando a conversão de lucros em caixa.

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Além das mais endividadas, companhias com elevado lucro antes de juros e impostos (Ebit) recorrente e forte fluxo de caixa operacional, em comparação ao valor de mercado, também se beneficiam, segundo Ângelo Belitardo Neto, diretor de gestão da Hike Capital. Ele explica que empresas que apresentam esse perfil costumam ser líderes em seus setores, com ganhos de escala, margens operacionais acima de 20% e menor risco competitivo.

Entre elas estão Simpar (SIMH3), holding que controla negócios de logística, locação e transporte; Vamos (VAMO3), focada em locação de caminhões e máquinas; JSL (JSLG3), uma das maiores transportadoras do país; Armac (ARML3), de locação de equipamentos pesados; Movida (MOVI3), de aluguel de veículos; Ânima (ANIM3), do setor de educação; Ecorodovias (ECOR3), de concessões rodoviárias; Pague Menos (PGMN3), rede nacional de farmácias; e Panvel/Dimed (PNVL3), grupo de varejo farmacêutico do sul do País.

Redução de juros, menos dívidas e mais investimentos

Com juros mais baixos, sobra mais caixa para as empresas reinvestirem e crescerem. A lógica é simples: uma Selic menor diminui o peso dos juros no resultado e amplia a capacidade de captar recursos no mercado. Isso se traduz em mais fôlego para alongar dívidas, reduzir desembolsos e liberar espaço para investimentos.

Nesse contexto, a geração de caixa ganha força. Vale lembrar a fórmula que os analistas acompanham de perto: fluxo de caixa livre ao acionista = fluxo de caixa livre da empresa + captação de dívida – amortização de dívida – juros pagos. “Uma Selic menor aumenta a geração de caixa livre ao acionista, dado que permite com que a empresa capte mais dívida, entrando mais caixa na empresa, e pagando menos juros e alongando o vencimento de suas dívidas, o que reduz a saída de caixa com dívida e, como consequência, teremos um aumento agressivo no rendimento do fluxo de caixa livre ao acionista”, explica Belitardo Neto.

Ou seja, parte do dinheiro antes consumido por despesas financeiras pode ser redirecionada para capital de giro, expansão e novos projetos dessas empresas. Um exemplo dado por Roesler é o de setor de construção. Para ele, com um cenário positivo, a MRV encontra condições mais favoráveis para acelerar lançamentos e transformar estoques em receita. No varejo, a Casas Bahia ganha fôlego para recompor capital de giro e estimular as vendas. A Braskem, por sua vez, se torna mais atraente para investimentos domésticos, enquanto o IRB reforça sua solvência e melhora a capacidade de transformar lucro em caixa.

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“Esse efeito é ampliado porque a redução da Selic não apenas alivia o caixa, mas também diminui o custo de oportunidade do capital, tornando projetos antes inviáveis mais atrativos”, diz Roesler.

Riscos que podem limitar a boa performance

Apesar do alívio que uma queda na Selic pode trazer, há riscos que podem limitar essa reação positiva no mercado. A inflação de serviços ainda elevada pode retardar o ritmo de cortes e manter os juros altos por mais tempo. Outro ponto é que os spreads bancários, diferença entre o custo de captação dos bancos e o que é cobrado das empresas, podem não cair na mesma velocidade, especialmente para companhias com nota de crédito mais pressionada. Isso reduz o efeito imediato da Selic sobre o custo da dívida.

Especialistas dizem ainda que também é preciso considerar os desafios próprios de cada empresa. Planos de reestruturação em andamento, variações de preços internacionais, disputas jurídicas e questões regulatórias podem consumir parte do ganho trazido pela queda dos juros.

Sidney Lima, analista da Outo Preto Investimentos, aponta que a Braskem, por exemplo, tem exposição relevante ao câmbio, o que pode reduzir o benefício de uma Selic mais baixa. Já a MRV ainda sente os efeitos da operação nos Estados Unidos, enquanto a Casas Bahia passa por uma reestruturação que mantém a despesa financeira elevada.

Algumas companhias de setores ligados a commodities, como energia, açúcar, etanol, insumos agrícolas, papel e celulose, também dependem da recuperação dos preços para que a melhora seja sentida nos resultados, segundo .

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No campo macroeconômico, a prudência segue necessária. A proximidade das eleições tende a aumentar a volatilidade da curva de juros, o que pode pressionar o dólar e gerar movimentos bruscos nas ações de empresas mais alavancadas. Nesse contexto, a execução micro, ou seja, a capacidade de entregar planos de reestruturação e cumprir cláusulas de dívidas, continua sendo determinante, mesmo em um ciclo de afrouxamento monetário.

“O verdadeiro desafio, no entanto, será transformar esse alívio em resultados consistentes e sustentáveis, o que dependerá da disciplina de execução e da retomada de margens setoriais”, completa Roesler.

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