

A Ambipar (AMBP3) e a Environmental ESG Participações informaram que ajuizaram na quarta-feira (24), em conjunto com suas afiliadas, ação de tutela cautelar em caráter antecedente, cujos pedidos liminares foram concedidos integralmente nesta data.
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A Ambipar (AMBP3) e a Environmental ESG Participações informaram que ajuizaram na quarta-feira (24), em conjunto com suas afiliadas, ação de tutela cautelar em caráter antecedente, cujos pedidos liminares foram concedidos integralmente nesta data.
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A notícia derrubou as ações da Ambipar na Bolsa. Às 12h23, os papéis da companhia chegaram a cair 54,54%, a R$ 4,46, e entraram em leilão. Às 15h08, o papel reduziu as perdas, mas derrete 25,45%, a R$ 7,38.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que a tutela cautelar foi ajuizada em decorrência de operação recente com derivativos envolvendo os Green Bonds (títulos de dívida emitidos por empresas, governos ou instituições financeiras para financiar projetos ou ativos que possuem benefícios ambientais comprováveis) emitidos pelo Grupo Ambipar, que geraram consequências financeiras negativas devido à variação na cotação e na negociação de seus valores mobiliários.
“O objetivo da medida cautelar é propiciar a continuidade das atividades empresariais do Grupo Ambipar e viabilizar a proteção a seus ativos, enquanto se busca junto aos credores uma alternativa viável para o adequado equacionamento de seus compromissos financeiros”, diz a empresa.
Segundo a Ambipar, a medida concedida tem por objeto, entre outras providências, suspender liminarmente os efeitos de toda e qualquer cláusula contratual que imponha o vencimento antecipado das dívidas do Grupo Ambipar e partes relacionadas, bem como a exigibilidade de todas as obrigações relativas aos respectivos instrumentos contratuais.
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De acordo com matéria do Estadão, o Grupo Ambipar conseguiu uma medida cautelar na 3.ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro que suspendeu o pagamento de contas, execuções de medidas de cobrança e retenção e arresto de bens contra a empresa, além da suspensão de cláusulas de vencimento antecipado de dívidas em caso de inadimplência. Na prática, explica o Estadão, trata-se de uma espécie de pré-recuperação judicial, mas é questão de tempo até que a proteção total contra credores seja pedida. O grupo tinha uma dívida de US$ 119 milhões contra o Santander, que venceria às 14 horas desta quinta-feira, 25, e que foi suspensa com a cautelar.
“O Grupo Ambipar continua empenhado em manter conversas positivas com seus credores visando ao atingimento de um acordo que seja benéfico a todos os seus investidores”, acrescenta.
A Ambipar (AMBP3) ressalta que mantém suas operações e segue oferecendo “serviços de excelência, com segurança, eficiência e confiabilidade” em todos os seus segmentos.
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