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Colunista

Renda fixa segue como porto seguro, mas agosto marca virada parcial nos fluxos

Fuga de R$ 119 bilhões em fundos de risco em 2025; renda fixa lidera, mas sofre resgate inédito em agosto, enquanto multimercados voltam a atrair recursos

Por Marco Saravalle

29/09/2025 | 15:03 Atualização: 29/09/2025 | 15:03

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Investidores acompanham os fluxos de capital em renda fixa em meio a sinais de virada parcial nos investimentos em agosto. (Foto: Adobe Stock)
Investidores acompanham os fluxos de capital em renda fixa em meio a sinais de virada parcial nos investimentos em agosto. (Foto: Adobe Stock)

O ano de 2025 está se consolidando como um dos mais desafiadores para a indústria de fundos no Brasil. Em um cenário de juros persistentemente elevados, instabilidade internacional e incertezas fiscais, os investidores têm se mostrado cada vez mais defensivos, privilegiando previsibilidade e segurança em detrimento de ativos mais arriscados.

Leia mais:
  • Renda fixa vira porto seguro e fundos arriscados sofrem fuga histórica em 2025
  • Saravalle: Inflação e taxa de juros continuam pressionando economia e investimentos no Brasil
  • Banco do Brasil (BBAS3) é desafio de curto prazo e oportunidade de longo prazo
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O reflexo está nos números: ações e multimercados acumulam perdas bilionárias, enquanto a renda fixa, mesmo após um episódio de resgates históricos em agosto, segue como a grande preferida do ano.

  • Leia mais: Bolsas em alta, juros longos em alerta – os sinais trocados que desafiam os mercados

A fuga dos fundos de risco

Dados exclusivos da DataBay mostram que, entre janeiro e setembro, os fundos de ações já acumulam resgates líquidos na ordem de R$ 42,3 bilhões. A pressão sobre a classe se intensificou ao longo dos meses, à medida que investidores estrangeiros reduziram exposição e investidores institucionais reforçaram postura conservadora.

Os multimercados, tradicionalmente vistos como estratégia de diversificação, também sofreram. Até setembro, os resgates líquidos somaram R$ 77,0 bilhões, refletindo o baixo apetite a risco em um contexto de juros a 15% ao ano.

  • Leia mais: Como aproveitar a Selic a 15% para turbinar seus investimentos

Ainda assim, agosto trouxe um sinal diferente: após meses consecutivos de saídas, a classe registrou captação líquida de R$ 9,7 bilhões, mostrando que parte dos investidores voltou a enxergar nesses fundos espaço para superar fundos de renda fixa.

Renda fixa sob pressão em agosto

Se a renda fixa vinha sendo a grande protagonista do ano, com captação líquida acumulada de R$ 93,5 bilhões até setembro, o mês de agosto foi diferente. Pela primeira vez em 2025, a categoria registrou resgates expressivos, da ordem de R$ 22,2 bilhões.

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Esse movimento refletiu, em parte, ao desempenho positivo da bolsa e dos ativos de risco no ultimos meses que atraiu capital para esses investimentos e consequentemente retirou parte dos investimentos em renda fixa. Ainda assim, no acumulado do ano, os fundos de renda fixa permanecem disparados na liderança, funcionando como porto seguro em meio ao ambiente de incerteza.

Fluxos na B3: estrangeiros voltam, institucionais retraem

O comportamento dos investidores na Bolsa reforça a leitura de cautela seletiva. Após entradas robustas em maio (R$ 10,6 bilhões) e junho (R$ 5,4 bilhões), os estrangeiros retiraram R$ 6,4 bilhões em julho, movimento associado às tarifas impostas pelo governo Trump sobre produtos brasileiros, que ampliaram a percepção de risco.

Em agosto, houve recomposição parcial, com entrada líquida de R$ 1,2 bilhão, e em setembro, até o dia 21, os aportes chegaram a R$ 1,9 bilhão, sinalizando um início de recuperação da confiança. Apesar disso, a volatilidade segue elevada, e o fluxo ainda está longe de consolidar tendência positiva.

Institucionais, por sua vez, permanecem como os mais pessimistas. Em todos os meses do ano, o saldo foi negativo, acumulando mais de R$ 36 bilhões em retiradas. Essa postura defensiva é coerente com o perfil de preservação de patrimônio que caracteriza fundos de pensão e grandes gestoras institucionais, que preferem reduzir risco em momentos de instabilidade.

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As pessoas físicas mantêm trajetória positiva, embora em volumes menores. Até setembro, os aportes líquidos somam cerca de R$ 7,2 bilhões, mostrando disposição em aproveitar a queda de preços para construir posições de longo prazo. Já as instituições financeiras têm adotado posturas alternadas: em julho, por exemplo, aportaram R$ 5,3 bilhões na Bolsa, o que ajudou a compensar a saída estrangeira.

Impacto do cenário macroeconômico

No plano doméstico, o Banco Central manteve a Selic em 15% ao ano em sua última decisão, reforçando o tom restritivo. A comunicação firme deixou claro que a persistência da inflação de serviços e a incerteza fiscal exigem cautela, limitando expectativas de corte de juros no curto prazo. Para o investidor, o recado foi direto: o custo de oportunidade de permanecer em ativos de risco segue elevado.

Fonte: DataBay

Com base nesse cenário e nos dados apresentados, notamos que o investidor brasileiro adota postura defensiva, e a renda fixa continua sendo a principal beneficiária. A surpresa positiva dos multimercados no mesmo mês mostra, porém, que há espaço para movimentos pontuais em direção ao risco, sobretudo quando gestores conseguem explorar janelas de oportunidade em meio à volatilidade.

Para os gestores de fundos de ações, o desafio é ainda maior. A saída de estrangeiros em julho e o retorno tímido nos meses seguintes enfraqueceram a força compradora no mercado acionário. Mesmo empresas com fundamentos sólidos encontram mais dificuldade para sustentar valorização diante da redução da liquidez.

Já os multimercados terão de provar que a retomada em agosto não foi apenas pontual. A captação positiva sinaliza confiança seletiva, mas o histórico do ano mostra que a base de investidores segue avessa a volatilidade.

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Em resumo, o segundo semestre de 2025 começou mostrando que a renda fixa continua soberana, mas que o mercado não está completamente fechado a alternativas de maior risco. A cautela prevalece, e o futuro próximo dependerá tanto da evolução da política monetária doméstica quanto da capacidade do Brasil de lidar com choques externos.

*Colaborarou no artigo Guilherme Carter, MSc

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