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Mercados recuam com impasse fiscal nos EUA; Ibovespa cai e dólar fica estável

Preocupações com possível paralisação do governo americano e cautela fiscal no Brasil pesam sobre os mercados; ações de varejo caem, enquanto construtoras e bancos se destacam positivamente

Os mercados internacionais operam em queda diante do impasse fiscal nos EUA e expectativa sobre juros do Fed. (Imagem: Adobe Stock)
Os mercados internacionais operam em queda diante do impasse fiscal nos EUA e expectativa sobre juros do Fed. (Imagem: Adobe Stock)

Os mercados internacionais operam com viés negativo nesta terça-feira (30), em meio à crescente apreensão com o impasse orçamentário nos Estados Unidos, que pode levar à paralisação do governo. A expectativa de novos cortes de juros pelo Fed contribui para a queda nos rendimentos dos Treasuries, enquanto o dólar recua frente a outras moedas fortes. Na Europa, o tom foi mais positivo — impulsionado pelo setor farmacêutico — embora os discursos moderados do BCE e as preocupações comerciais tenham limitado os avanços. Já o petróleo diminui o ritmo de queda após a Organização dos Países Exportadores e Petróleo (Opep+) negar que planeja aumentar a produção em 500 mil barris por dia.

No Brasil, o Ibovespa devolve parte dos ganhos recentes após renovar, mais uma vez, sua máxima histórica intradiária. Por volta das 13h47, o principal índice da B3 recuava 0,22%, aos 146.021 pontos, enquanto o dólar operava próximo à estabilidade (+0,01%), cotado a R$ 5,32, em dia de formação da Ptax. Os juros futuros apresentavam leve queda, sustentados por dados benignos da Pnad Contínua e pela expectativa de manutenção da Selic. A cautela fiscal e os primeiros sinais de desaceleração no mercado de trabalho mantêm os investidores em alerta.

Entre as ações que compõem o Ibovespa, o GPA (PCAR3) lidera as perdas após rebaixamento de recomendação por parte de uma instituição financeira. No varejo, Magazine Luiza (MGLU3), C&A (CEAB3) e Renner (LREN3) também recuam, pressionadas por um cenário de crédito mais restritivo. Em contrapartida, MRV (MRVE3) e Direcional (DIRR3) avançam com notícias positivas sobre vendas de ativos e parcerias estratégicas. Vale mostra resiliência, beneficiada pela suspensão temporária das compras da BHP pela China, enquanto os bancos sobem com entrada de capital estrangeiro no fechamento de trimestre. Já as petroleiras acompanham o recuo da commodity e operam em baixa.

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