

O índice Dow Jones futuro busca recuperação no início desta terça-feira (7). Os demais indicadores das Bolsas de Nova York operam praticamente estáveis, após o desempenho misto de Wall Street ontem.
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O índice Dow Jones futuro busca recuperação no início desta terça-feira (7). Os demais indicadores das Bolsas de Nova York operam praticamente estáveis, após o desempenho misto de Wall Street ontem.
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Investidores acompanham os desdobramentos da paralisação do governo Trump, que suspendeu a divulgação de dados econômicos dos EUA, e aguardam comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Também hoje, na agenda dos EUA, o Tesouro americano leiloa US$ 58 bilhões em T-notes (os Treasury Notes são títulos emitidos pelo Departamento do Tesouro dos EUA) de 3 anos.
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O dólar hoje opera em alta ante outras moedas de economias desenvolvidas, estendendo ganhos de ontem, ainda sob efeitos da provável futura nomeação de uma primeira-ministra ultraconservadora no Japão e da renúncia de mais um premiê na França.
Os rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) operam perto da estabilidade, depois de avançarem nas duas sessões anteriores.
Nos Estados Unidos, a paralisação do governo completa uma semana, impedindo a divulgação dos dados oficiais e deslocando o foco para declarações de dirigentes do Federal Reserve.
O cenário global segue dominado por incertezas. O Senado americano novamente rejeitou a proposta orçamentária para encerrar o impasse fiscal. Investidores aguardam discursos de pelo menos quatro dirigentes do Federal Reserve, como Stephen Miran e Michelle Bowman, que votam este ano nas decisões de política monetária, em busca de sinais sobre possíveis novos cortes de juros.
O presidente do Fed de Kansas City, Jeffrey Schmid, afirmou ontem ver os juros no nível adequado e descartou cortes agressivos.
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“Na verdade, os democratas estão tentando forçar o presidente Donald Trump a estender o subsídio para a área da saúde, e o republicano não quer negociar. Por isso, enquanto ele não ceder, não haverá acordo para eles aprovarem o orçamento e poder voltar a máquina norte-americana a funcionar com normalidade”, avalia Alison Correia, analista de investimentos e co-fundador da Dom Investimentos.
Com esse cenário, o ouro superou brevemente a marca de US$ 4 mil pela primeira vez, reagindo à rejeição no Senado dos EUA de nova proposta orçamentária para encerrar a paralisação do governo dos EUA.
O presidente americano Donald Trump disse querer “fazer negócios com o Brasil” e confirmou futuros encontros presenciais, na reunião com o presidente Lula ontem.
Lula, por sua vez, pediu o fim da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, das sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e que o secretário de Estado, Marco Rubio, dialogue com o Brasil “sem preconceito”.
Rubio tratará diretamente com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Geraldo Alckmin (Desenvolvimento) e Mauro Vieira (Relações Exteriores). Haddad viaja aos EUA na próxima semana para reunião com o secretário do Tesouro, Scott Bessent.
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“A gente realmente precisa que os Estados Unidos recuem em relação a essas tarifas exacerbadas que foram colocadas contra o Brasil. Pelo menos já foi dado um passo político, uma porta se abriu, mas ainda não dá para comemorar. A gente ainda está sendo bastante penalizado pelos Estados Unidos”, avalia Correia.
Às 9h25 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,06%, o S&P 500 avançava 0,01% e o Nasdaq tinha alta de 0,06%. Já o índice DXY do dólar – que acompanha as flutuações da moeda americana em relação a outras seis divisas relevantes – tinha alta de 0,44%, a 98,36 pontos.
*Com informações de Sergio Caldas, do Broadcast
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