

Publicidade
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Mesmo com os juros elevados no Brasil, a JiveMauá encontrou janelas de oportunidades no mercado para reforçar o seu portfólio de real estate. Entre setembro e outubro, a gestora especializada em ativos alternativos levantou quase R$ 2 bilhões com a oferta de dois novos fundos imobiliários. A captação atraiu tanto o investidor pessoa física quanto institucionais e estrangeiros.
Com o movimento, o patrimônio sob gestão da asset alcançou a marca dos R$ 23 bilhões, sendo R$ 10 bilhões voltados para o segmento imobiliário. Entre os lançamentos, o FII Mauá Capital Lajes Corporativas (MCLC) é o grande destaque da casa. O novo fundo captou cerca de R$ 1,09 bilhão com a oferta de duas subclasses de cotas.
As cotas “sêniores”, que totalizaram em R$ 876 milhões, foram distribuídas pela plataforma da XP Investimentos e atraíram mais de 10 mil cotistas em menos de 15 dias de oferta. Esses papéis garantem aos investidores a preferência no recebimento de rendimentos e na amortização de capital e, por esse motivo, costumam ser classificadas de menor risco por terem a prioridade na ordem dos pagamentos.
Já as “subordinadas” foram vendidas apenas aos investidores institucionais por terem um risco maior visto que não possuem a prioridade dos pagamentos. O portfólio inicial do Mauá Capital Lajes Corporativas conta com quatro ativos corporativos de alto padrão, localizados em regiões nobres da cidade de São Paulo. Juntos, esses imóveis somam 54 mil metros quadrados de área locável, com 98% de ocupação e mais de 50 inquilino.
“A oferta pública inicial de cotas do FII MCLC marcou o maior IPO do segmento de fundos imobiliários de escritórios nos últimos 3 anos e abre novas perspectivas para um segmento que vinha excessivamente descontado por receios em relação ao modelo de trabalho presencial”, comenta Brunno Bagnariolli, sócio e CIO da estratégia Imobiliário da JiveMauá.
O segundo FII firma compromisso da JiveMauá em alocar R$ 800 milhões de investidores estrangeiros em ativos de crédito imobiliário. Nesta operação, o objetivo da gestora é acessar operações estruturadas e exclusivas que apresentem bons spreads de crédito (remuneração adicional exigida pelos bancos ou qualquer outro credor para assumir o risco de inadimplência) em um mercado com ampla oferta de ativos isentos e taxas comprimidas.
Publicidade
Invista em informação
As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador