Projeto busca reduzir os custos para tirar a CNH. Imagem: Adobe Stock.
O governo federal está implementando mudanças importantes no processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A proposta visa tornar o acesso ao documento mais econômico e flexível, sem comprometer os critérios de segurança no trânsito.
A modernização do sistema, conduzida pelo Ministério dos Transportes, busca atender a um público mais amplo e reduzir as barreiras financeiras que afastam muitos brasileiros da habilitação.
Com CNH mais barata, aprovação no exame teórico será obrigatório?
Mesmo com as flexibilizações propostas, a exigência de aprovação nos exames teórico e prático permanece inalterada, de acordo com nota do governo federal.
A mudança está na forma como o candidato pode se preparar para essas etapas, e não na eliminação das provas, pois elas continuam sendo a etapa final e obrigatória para obter a CNH.
Formação mais flexível e adaptada à realidade do candidato
Uma das principais novidades está na liberdade de escolha para o estudo teórico. Segundo o E-Investidor, os candidatos poderão optar entre aulas presenciais nos Centros de Formação de Condutores (CFCs) e o ensino à distância (EAD) em plataformas credenciadas. Essa diversidade de formatos permite que o processo se adapte ao tempo e às condições de cada pessoa.
Fim da carga horária mínima nas aulas práticas
Outra mudança significativa é a eliminação da exigência mínima de 20 horas de aulas de prática de direção. O candidato poderá escolher a quantidade de aulas conforme seu próprio ritmo de aprendizado e orçamento. A preparação pode ser feita com um CFC tradicional ou com um instrutor autônomo autorizado.
Papel dos CFCs continua relevante
Apesar da nova estrutura, os CFCs seguem como uma opção importante na formação de condutores. Além das aulas presenciais, esses centros poderão oferecer cursos em formato EAD, ampliando sua atuação. Os ensinamentos dos instrutores e a estrutura oferecida continuam sendo diferenciais para quem busca um aprendizado mais guiado.
Portanto, com o novo modelo, a CNH tende a se tornar mais acessível financeiramente, democratizando o acesso ao direito de dirigir. No entanto, o compromisso com a segurança no trânsito se mantém firme: somente quem for aprovado nos exames obrigatórios poderá obter a habilitação.