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A nova previsão dos analistas Stefan Weskott, Gabriel Barra e Pedro Ferreira De Mello é de Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) ajustado de R$ 5,3 bilhões, recuo de 6% em relação ao modelo anterior e de 19% na comparação anual. A revisão reflete, principalmente, a combinação de real mais firme, leve redução nos embarques e custos um pouco mais altos.
Para o terceiro trimestre, o banco projeta embarques estáveis de celulose em 3,2 milhões de toneladas, ante 3,3 milhões tanto no segundo trimestre quanto na estimativa anterior, e preços realizados que, segundo o Citi, devem capturar o fundo das referências internacionais, pressionando o resultado mesmo com custos de caixa em queda.
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A casa estima que esses custos caiam 5% trimestre a trimestre e 8% ano a ano, embora ligeiramente acima do cálculo precedente, e avalia que a tendência de alívio deve continuar no quarto trimestre. No segmento de papel, a expectativa é de ganhos marginais, sustentados pela sazonalidade mais forte do período e pelo fim de paradas de manutenção ocorridas no primeiro semestre.
A média do câmbio considerada para o trimestre foi ajustada para R$ 5,45, ante R$ 5,51 anteriormente. A atualização segue a nova curva do Citi, que prevê dólar a R$ 5,44 no quarto trimestre de 2025 e a R$ 5,53 em 2026.
Com isso, as projeções de Ebitda ajustado para os próximos períodos também foram aparadas: de R$ 6,1 bilhões para R$ 5,74 bilhões no quarto trimestre de 2025 e de R$ 29,4 bilhões para R$ 28,4 bilhões em 2026.
Segundo o Citi, os preços da celulose no terceiro trimestre devem refletir o ponto mais baixo do ciclo global, enquanto o câmbio mais valorizado e a leve contração nos volumes embarcados completam o quadro de resultado mais fraco. Ainda assim, a instituição mantém a expectativa de redução adicional dos custos de produção no quarto trimestre, o que poderá ajudar a recompor margens caso os preços internacionais se estabilizem.
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O Citi tem recomendação de compra para as ações da Suzano (SUZB3). O preço-alvo é de R$ 70, o que representa um potencial de valorização de 45,2%, ante o último fechamento do papel.
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