O Banco do Brasil (BBAS3) começou a operar a linha de crédito subsidiada pelo Tesouro, de R$ 12 bilhões, voltada à renegociação de dívidas rurais. Em nota ao Broadcast Agro, o banco informou que a linha já está disponível para contratação.
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O Banco do Brasil (BBAS3) começou a operar a linha de crédito subsidiada pelo Tesouro, de R$ 12 bilhões, voltada à renegociação de dívidas rurais. Em nota ao Broadcast Agro, o banco informou que a linha já está disponível para contratação.
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O BB terá acesso a R$ 4,3 bilhões dos recursos, conforme os critérios de distribuição do BNDES entre as 47 instituições financeiras credenciadas que vão operar os recursos controlados.
Os R$ 12 bilhões foram liberados pelo Tesouro para renegociação das dívidas de produtores rurais e cooperativas agropecuárias afetados por eventos climáticos adversos entre 2020 e 2024, com perdas de pelo menos 30% da produção. A medida foi autorizada no âmbito da Medida Provisória 1.314/2025 e é válida para 1.419 municípios que se enquadram nos critérios exigidos.
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Os juros variam de 6% a 10% ao ano, com prazo de pagamento de até nove anos, além de limites de enquadramento definidos conforme o porte do produtor. A linha será operada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por meio de agentes financeiros credenciados, como o Banco do Brasil.
Já as contratações de operações para renegociação de empréstimos de produtores e cooperativas rurais com recursos a taxas livres — sem subvenção do Tesouro — estão sendo operadas pelo BB há uma semana, desde a terça-feira (21).
O banco espera desembolsar R$ 20 bilhões nas renegociações com juros livres. Os recursos serão ofertados com juros pré-fixados ou pós-fixados. As taxas variam conforme o risco de cada produtor, mas devem ficar a partir de 16,75% a 17% ao ano nas condições fixas, com carência de um ano, e juros próximos à Selic nas operações pós-fixadas, segundo informações recentes da instituição financeira.
Questionado sobre o valor acumulado de operações aprovadas e de propostas acolhidas, o Banco do Brasil (BBAS3) não respondeu.
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