Segundo o JPMorgan, o Nubank (NYSE: NU) pode atingir valor de mercado de até US$ 140 bilhões com base em múltiplos de fintechs globais. (Imagem: Divulgação/Nubank)
O Nubank (ROXO34) superou a Petrobras (PETR3; PETR4) e se tornou a empresa mais valiosa do Brasil e a segunda da América Latina, atrás apenas do Mercado Livre (MELi34), de acordo com o ranking do site Companies Market Cap. Em meio à contínua expansão global da marca, principalmente no México, o banco negociado na Bolsa de Nova York (Nyse) alcançou US$ 76 bilhões em valor de mercado, o equivalente a R$ 412,7 bilhões pelo câmbio desta terça-feira (28). Já a petroleira estava avaliada em R$ 401 bilhões na B3, sob o peso da volatilidade recente dos preços do petróleo.
No mês passado, o Nubank já havia ultrapassado o Itaú Unibanco, hoje com valor de mercado em R$ 391 bilhões. Em nível mundial, a instituição financeira aparece na 40ª posição entre os bancos e já destronou nomes tradicionais como o americano BNY Mellon(US$ 75,64 bilhões), o britânico Barclays (US$ 75,04 bilhões), o alemão Deutsche Bank (US$ 66,49 bilhões). Mais abaixo, o Bradesco soma US$ 33,02 bilhões e o Santander Brasil, US$ 41,09 bilhões.
A ação do Nubank fechou o pregão desta terça-feira com queda de 0,44%, a US$ 15,93, mas acumula um salto de 54% no acumulado de 2025 até hoje.
O movimento coroa a escalada do Nubank desde que conduziu uma oferta pública inicial de ações (IPO) avaliada em cerca de US$ 42 bilhões há quase quatro anos na Nyse. No segundo trimestre, a fintech registrou lucro recorde, que deflagrou uma onda de recomendações positivas de casas de análise.
O JPMorgan, por exemplo, reforçou a posição Overweight (equivalente à compra) e projetou que o banco digital pode atingir valor de mercado de US$ 140 bilhões – patamar comparável a gigantes como Total Energies, Pfizer e BHP Group.
O Nubank divulgará o balanço do terceiro trimestre em 13 de novembro, após o fechamento dos mercados em Wall Street. Para a XP, será mais um resultado forte. “O provável desempenho positivo decorre do contínuo impulso dos lucros no Brasil, aliado à evolução da operação mexicana”, prevê.