O índice Dow Jones fechou em queda nesta quarta-feira (29), de olho em declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Os demais indicadores das bolsas de Nova York encerraram sem direção única.
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O índice Dow Jones fechou em queda nesta quarta-feira (29), de olho em declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Os demais indicadores das bolsas de Nova York encerraram sem direção única.
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O Federal Reserve (Fed) cortou os juros americanos em 25 pontos-base, para a faixa entre 3,75% a 4% ao ano, segundo comunicado divulgado há pouco. Esta é a segunda vez que o Fed reduz as taxas de juros neste ano, após flexibilizar a política monetária em setembro. A decisão já era esperada pelo mercado.
Em entrevista coletiva, Powell disse que uma “redução dos juros em dezembro não é certa” e que a política monetária não está em um curso predeterminado. Ainda segundo ele, as perspectivas para a inflação e o mercado de trabalho nos EUA não mudaram muito desde setembro, apesar da ausência de dados por conta da paralisação do governo.
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Nesta quarta-feira, balanços de grandes empresas dos EUA, incluindo três “magníficas” do setor de tecnologia – Meta (M1TA34), Alphabet (GOGL34) e Microsoft (MSFT34) – são esperadas após o fechamento. O mercado também mantêm expectativas de que os Estados Unidos e a China chegarão a um acordo comercial.
Ainda na agenda dos EUA, o Departamento do Tesouro leiloou US$ 30 bilhões em notas de juro flutuante (FRN, na sigla em inglês) de 2 anos, com taxa de desconto de 0,190%. A taxa bid-to-cover, indicativo da demanda, ficou em 3,63 vezes. As ofertas indiretas, que apontam para a demanda estrangeira, levaram 63,6% do montante ofertado e as diretas ficaram com 1,5%.
O Fed cortou os juros americanos em 25 pontos-base, para faixa entre 3,75% a 4% ao ano. Analistas consultados pelo Broadcast esperavam amplamente o corte dos juros pelo banco central americano na sétima reunião de política monetária de 2025.
A decisão ocorre em meio a segunda maior paralisação do governo dos EUA na história, que chegou hoje ao 29º dia e manteve suspensa a publicação de dados oficiais importantes da economia americana. Para a reunião de outubro, os dirigentes do Fed tiveram acesso apenas a leitura mensal do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) em setembro.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a confirmar hoje seu encontro com o presidente da China, Xi Jinping, para “amanhã de manhã”, no horário local da Coreia do Sul.
O republicano participava de um jantar com o presidente sul-coreano, Lee Jae Myung. “Acho que será um encontro bem satisfatório tanto para a China quanto para os Estados Unidos. As coisas vão ser muito boas amanhã com o Xi”, disse Trump, acrescentando que a reunião deve durar de três a quatro horas.
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Além disso, o americano também mencionou que chegou aos termos de um acordo comercial com a Coreia do Sul, mas não deu mais detalhes.
A Casa Branca confirmou que a reunião entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, será realizada às 23h desta quarta-feira (horário de Brasília) – manhã de quinta-feira no horário local -, em Gyeongju, na Coreia do Sul.
As ações da fabricante de chips subiram nesta quarta-feira também reagindo à indicação de que Trump discutirá os chips Blackwell com Xi Jinping. Na terça-feira (28), o CEO da companhia, Jensen Huang, anunciou que fechou uma série de acordos com outras empresas, como Uber, Oracle e até o Departamento de Energia dos EUA.
No fechamento, o Dow Jones sofreu baixa de 0,16%, após atingir a máxima de 48.040,64 pontos; o S&P 500 ficou estável, depois de renovar recorde de 6.920,34 pontos; e o Nasdaq subiu 0,55%, após atingir a máxima de 24.019,99 pontos. Já o índice DXY do dólar – que acompanha as flutuações da moeda americana em relação a outras seis divisas relevantes – teve alta de 0,5%, a 99,207 pontos.
Enquanto isso, a ação da Nvidia saltou 3,05% após renovar recorde de valor de mercado; a Meta subiu 0,07%; a Alphabet avançou 2,81%; a Microsoft valorizou 0,09%.
*Com informações de Sergio Caldas e Pedro Lima, do Broadcast
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