Telefônica Brasil lucra R$ 1,89 bi no 3º tri, alta de 13,3% com avanço em receita e margens
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A Telefônica Brasil (VIVT3), controladora da marca Vivo, registrou lucro líquido de R$ 1,888 bilhão no terceiro trimestre de 2025, alta de 13,3% frente ao mesmo período de 2024. O avanço foi sustentado pelo crescimento de receita nas principais linhas de negócios, que superou o ritmo de alta dos custos e ampliou as margens.
O Ebitda subiu 9% em um ano, alcançando R$ 6,486 bilhões, com margem de 43,4%, 1 ponto percentual acima da registrada no 3º tri de 2024. A receita operacional líquida cresceu 6,5%, para R$ 14,949 bilhões, puxada pelos segmentos móvel (+5,5%) e fixo (+9,6%).
Os custos operacionais aumentaram 4,6%, totalizando R$ 8,463 bilhões, influenciados pela inflação e maiores despesas comerciais. A operadora também registrou ganhos com a venda de ativos da antiga concessão de voz fixa.
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 666,4 milhões, aumento de 26% na base anual, devido à ausência de reversões de provisões observadas no ano anterior e à correção monetária de passivos ligados ao Fistel. O imposto de renda e contribuição social somou R$ 215 milhões, alta de 128%.
Os investimentos somaram R$ 2,603 bilhões, aumento de 4,3%, concentrados na expansão da rede 5G. O fluxo de caixa livre cresceu 5,5%, para R$ 1,762 bilhão, enquanto a dívida líquida caiu 9,4%, para R$ 11,1 bilhões.
No segmento móvel, a receita líquida de serviços subiu 5,5%, para R$ 9,7 bilhões. O pós-pago avançou 8%, compensando a queda de 7,6% no pré-pago. A receita média por usuário (Arpu) foi de R$ 31,5, alta de 3,9%. Já no setor fixo, a receita subiu 9,6%, para R$ 4,3 bilhões, com destaque para banda larga por fibra óptica (+10,6%) e serviços digitais corporativos (+22,8%).