Uma nova esperança? Bitcoin volta a seis dígitos e reacende aposta em novo ciclo de alta
Criptomoeda supera US$ 100 mil após teste abaixo da marca e anima investidores que veem o movimento como oportunidade de compra antes de nova valorização
Bitcoin sobe mais de 3% e volta a operar acima de US$ 100 mil. (Imagem: Adobe Stock)
O bitcoin registrou alta nesta quarta-feira (5), voltando a ficar acima de US$ 100 mil operar ontem abaixo desta marca pela primeira vez desde junho. A moeda digital tenta firmar recuperação, assim como o ethereum, acompanhando o movimento do mercado acionário dos Estados Unidos.
Por volta das 16h (em Brasília), o bitcoin tinha alta de 3,25%, a US$ 104.036,43 e o ethereum subia 5,58%, a US$ 3.456,68, de acordo com a plataforma Coinbase.
O bitcoin voltou a cair abaixo dos US$ 100 mil durante a madrugada, atingindo o patamar de US$ 98 mil, mas se recuperou e passou a subir durante a manhã. Para o FaXPro, o mercado está passando por um momento “crítico” de teste. “Outra baixa pode abrir caminho para a faixa entre US$ 60 mil e US$ 70 mil. Preferimos não descartar a possibilidade de um novo mercado bear começar nos próximos anos”, afirmam.
A queda de ontem, porém, pode apontar que o momento é uma oportunidade para os buyers. O Mercado Bitcoin aponta que o número de compradores da moeda digital atingiu o melhor resultado em oito meses ontem. Para os analistas, o dado “reforça a percepção de que períodos de baixa seguem sendo vistos como oportunidades estratégicas de compra, já que historicamente esses momentos costumam anteceder novos ciclos de valorização no mercado cripto”.
No cenário macro, o shutdown dos Estados Unidos chega ao seu 36º dia, se tornando o maior da história, enquanto dados de emprego do setor privado mais fortes do que o esperado reforçam expectativas de que os juros devem permanecer estáveis durante o mês de dezembro.
Também no radar, a vice-presidente para Estabilidade Financeira do Banco da Inglaterra (BoE, em inglês), Sarah Breeden, destacou a parceria entre o Reino Unido e os EUA na regulamentação de stablecoins, afirmando que discutiu o assunto com dirigentes do Federal Reserve (Fed).