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Ibovespa dribla indecisão dos mercados globais e avança em meio a sinais mistos; veja a análise intradiária

Índice ignora pessimismo global: avanço é sustentado por balanços e fluxo estrangeiro; Dólar e juros recuam

No exterior, os mercados operam com viés negativo nesta quinta-feira (6), pressionados por dados preocupantes sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos. Um relatório da consultoria Challenger apontou mais de 153 mil demissões em outubro, o maior número desde 2003, reacendendo as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve já em dezembro. A ausência de dados oficiais, devido à paralisação parcial do governo americano, aumenta a relevância desses indicadores privados. Com isso, os rendimentos dos Treasuries recuam e o dólar perde força frente a outras moedas, enquanto investidores aguardam discursos de dirigentes do Fed para calibrar expectativas. Na Europa, as bolsas também cedem, acompanhando o movimento de Wall Street.

No Brasil, mesmo após o Copom manter a Selic em 15% e adotar tom conservador, o Ibovespa renova máximas históricas, em movimento que parece ser sustentado por ajustes de alocação e provável entrada de capital estrangeiro. A combinação de juros elevados no Brasil e expectativa de afrouxamento monetário nos EUA favorece operações de carry trade, fortalecendo o real e estimulando entradas em Bolsa e renda fixa. A curva de juros futuros ajusta-se à nova expectativa de corte apenas em março, com alta nos vértices curtos e estabilidade nos longos.

Por volta das 13h40, o Ibovespa subia 0,20%, aos 153.602 pontos, enquanto o dólar recuava 0,09%, cotado a R$ 5,36.

Entre as ações que compõem o Ibovespa, balanços ditam o ritmo

A sessão é marcada por forte reação aos resultados corporativos. Minerva (BEEF3) lidera as perdas, com queda superior a 10%, após divulgar geração de caixa impulsionada por fatores não recorrentes, o que gerou dúvidas sobre a sustentabilidade dos números. Na ponta positiva, Rede D’Or (RDOR3) avança mais de 6% com lucro acima das expectativas, enquanto Axia (AXIA3) — ex-Eletrobras sobe após anunciar dividendos robustos. TOTVS (TOTS3), Vibra (VBBR3) e Petz (PETZ3) também se destacam com números sólidos. Já Braskem (BRKM5) e Smartfit (SMFT3) recuam, pressionadas por preocupações financeiras e resultados abaixo do esperado.

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