O prejuízo líquido da Braskem (BRKM5) no terceiro trimestre de 2025 somou R$ 26 milhões, com queda de 96% frente ao mesmo período de 2024. Em dólares, o indicador ficou negativo em US$ 1 milhão, com queda 99% na mesma base de comparação.
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O prejuízo líquido da Braskem (BRKM5) no terceiro trimestre de 2025 somou R$ 26 milhões, com queda de 96% frente ao mesmo período de 2024. Em dólares, o indicador ficou negativo em US$ 1 milhão, com queda 99% na mesma base de comparação.
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A companhia afirma que o prejuízo se deu em função, principalmente, do complemento da provisão referente ao evento geológico de Alagoas e da hibernação da planta de cloro-soda no Estado, com efeitos parcialmente compensados pelo melhor resultado operacional quando comparado ao 2T25; e reconhecimento de créditos fiscais diferidos.
A companhia registrou cerca de R$ 113 milhões (US$ 21 milhões) em créditos fiscais referentes, principalmente, aos investimentos para implementação do projeto Transforma Rio, em tecnologia para a eficiência na cadeia de resinas e na adequação de processo para produção industrial de novos grades de copolímeros.
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O Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) recorrente foi de R$ 818 milhões, uma queda de 66% frente ao apresentado um ano antes. Em dólares, o Ebitda recorrente foi de US$ 150 milhões, com queda de 65%.
Já a receita líquida somou R$ 17,299 bilhões no período, com queda anual de 19%. Em dólares a receita somou R$ 3,175 bilhões, com queda de 17%.
A queda da receita é explicada pela companhia em função da redução de 16% na referência internacional de preço de principais químicos; 14% na referência internacional de preço médio de resinas; 82 mil toneladas, ou 9%, no volume de vendas de resinas no mercado brasileiro; e 12 mil toneladas, ou 23%, no volume de exportação de principais químicos.
Esse indicador ainda foi positivamente impactado em aproximadamente US$ 21 milhões (R$ 113 milhões) pelos créditos presumidos de PIS/COFINS no âmbito do REIQ Investimentos.
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No terceiro trimestre, a Braskem apresentou consumo operacional de caixa de R$ 334 milhões (US$ 61 milhões) em função, principalmente, dos maiores desembolsos com investimentos operacionais e maiores desembolsos com investimentos estratégicos considerando os recursos disponíveis através do REIQ investimentos. O consumo de caixa recorrente foi de RS 2,042 bilhões, 5% maior do que um ano antes. Em dólares, (US$ 375 milhões) a alta foi de 7%.
A Braskem (BRKM5) fechou o trimestre com dívida líquida ajustada em US$ 7,1 bilhões, uma alta anual de 22% e trimestral de 5%. A alavancagem foi de 14,76 vezes no terceiro trimestre, frente a 10,59 vezes no trimestre imediatamente anterior e 6,08 vezes um ano antes.
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