O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) aprovou um reajuste significativo nas regras do programa Minha Casa, Minha Vida, permitindo que famílias de baixa renda financiem imóveis de maior valor.
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O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) aprovou um reajuste significativo nas regras do programa Minha Casa, Minha Vida, permitindo que famílias de baixa renda financiem imóveis de maior valor.
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A mudança atualiza os limites de financiamento e tem como meta fortalecer o acesso à moradia digna e ampliar o alcance social do programa.
Segundo a Agência Brasil, os novos valores variam de acordo com o porte do município, levando em consideração as diferenças de custo entre regiões.
Nas cidades com mais de 750 mil habitantes, o limite máximo do imóvel passou de R$ 264 mil para R$ 275 mil. Nos municípios com população entre 300 mil e 750 mil habitantes, o teto subiu de R$ 250 mil para R$ 270 mil, enquanto em cidades de 100 mil a 300 mil moradores, o valor máximo agora é de R$ 245 mil, ante R$ 230 mil anteriormente.
O aumento do teto de financiamento impacta positivamente as famílias incluídas nas Faixas 1 e 2 do programa. A Faixa 1 contempla famílias com renda mensal de até R$ 2.850, enquanto a Faixa 2 abrange aquelas com rendimentos entre R$ 2.850 e R$ 4.700.
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Com a ampliação, essas famílias terão acesso a imóveis com melhores condições estruturais e localizações mais vantajosas.
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De acordo com a Agência Brasil, essa atualização das regras também abrange o meio rural, permitindo que famílias com renda anual de até R$ 66 mil possam financiar construções ou aquisições de moradias com valores mais altos. O ajuste atende à necessidade de adequar o programa às especificidades do campo, onde os custos de materiais e transporte costumam ser maiores.
O reajuste dos limites do Minha Casa, Minha Vida representa uma resposta prática às mudanças no cenário econômico. Ao ampliar o valor dos imóveis financiáveis, o governo busca equilibrar as necessidades das famílias de baixa renda com as novas realidades do mercado.
Colaborou: Giovana Sedano.
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