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Os mercados acionários internacionais encerraram a quarta-feira (12) com sinais majoritariamente positivos. Em Nova York, o Dow Jones e o S&P avançaram, enquanto o Nasdaq manteve viés negativo, refletindo ajustes em ações de empresas de tecnologia.
Os rendimentos dos Treasuries (títulos públicos americanos) recuaram, e o dólar mostrou resiliência frente às principais moedas.
Entre as commodities, o petróleo ampliou perdas após revisão para cima da oferta global fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), com Brent e WTI cedendo cerca de 4%. Já o minério de ferro fechou em alta de 1,11% em Dalian, sustentando expectativas positivas para setores ligados.
No Brasil, o Ibovespa interrompeu a sequência de 15 ganhos e fechou em leve baixa, pressionado pela queda do petróleo e pela realização de lucros, intensificada pelo vencimento de opções sobre o índice.
As declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, foram interpretadas como mais duras, reforçando que a política monetária seguirá restritiva para garantir a meta de inflação, até mesmo diante da persistência dos preços de serviços em níveis elevados. A leitura contrasta com o tom mais suave da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada ontem.
No campo da atividade, a Pesquisa Mensal de Serviços surpreendeu positivamente, com alta de 0,6% em setembro, marcando o oitavo avanço consecutivo e sinalizando resiliência, fator que pode postergar cortes na Selic.
O Ibovespa recuou 0,07%, aos 157.633 pontos, com giro financeiro de R$ 28,9 bilhões, enquanto o dólar avançou 0,38% em relação ao real, cotado a R$ 5,29.
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