• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Mercado

Dólar e euro tomam rumo inédito em 2025; veja o que esperar do câmbio para o ano que vem

Moeda americana caiu com o tarifaço de Trump, enquanto a divisa europeia ganhou força; no Brasil, o real se valorizou em meio à reacomodação global

Por Leo Guimarães

04/12/2025 | 10:38 Atualização: 04/12/2025 | 10:38

Na disputa entre euro e dólar, 2025 expôs forças, fragilidades e novos caminhos da economia global. Foto: AdobeStock
Na disputa entre euro e dólar, 2025 expôs forças, fragilidades e novos caminhos da economia global. Foto: AdobeStock

O ano de 2025 começou puxado pelo otimismo do chamado excepcionalismo americano. Mas janeiro não havia terminado quando as propostas de elevação de tarifas do recém-empossado Donald Trump começaram a fazer preço no mercado. A desconfiança se somou ao Deepseek Day, um evento que serviu para questionar a singularidade da economia dos Estados Unidos, puxada pelas empresas de tecnologia.

Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Esse foi o início do recuo do dólar frente as principais moedas, movimento que marcou 2025 e que também ajudou a valorizar o real. O receio das tarifas e o impacto disso na política comercial também se somaram à perspectiva de que juros começariam a ceder nos EUA. A nova concorrência chinesa na IA também trouxe a ideia de que a Bolsa americana, puxada pelas Big Techs, estaria sobrevalorizada e alimentou ainda mais o hype global sobre  uma possível bolha.

Tudo isso contribuiu para uma realocação global de capital e a Europa, que estava “descontada”, apareceu como o mercado mais seguro. A partir daí, começou também a valorização do euro frente ao dólar, que no ápice, em setembro, chegou a comprar  US$ 1,19.

Trump, tarifaço e defesa

O movimento de desvalorização do dólar, porém, não ocorreu de forma linear. A partir de abril, com o anúncio e posterior revisões do chamado tarifaço de Trump, o câmbio ganhou nova dinâmica. O temor inicial de impactos sobre o comércio global cedeu lugar à percepção de que as medidas seriam mais brandas. “Isso abriu espaço para uma recuperação dos ativos de risco e ampliou a desvalorização do dólar frente a várias moedas, inclusive o real”, comenta Isabella Hass, analista de mercado internacional da W1 Capital.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A valorização das Bolsas europeias também combinou o impulso fiscal promovido pela Alemanha na área de defesa. A invasão russa na Ucrânia somada ao posicionamento de Trump de questionar o compromisso dos EUA com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)  evidenciou a vulnerabilidade geopolítica das nações da União Europeia (UE).

A UE anunciou planos para aumentar seus gastos com defesa em € 800 bilhões (R$ 5 trilhões). Outros países do continente tomaram medidas semelhantes. Esses movimentos sustentaram o crescimento da Zona do Euro.

A moeda europeia chegou a comprar US$ 1,18 no primeiro semestre, e passou a andar de lado na faixa de preço de US$ 1,16 no resto do ano.  Segundo Isabella, “o euro realmente se destacou no início de 2025, impulsionado por uma economia europeia que reagiu positivamente e por uma postura mais estável do Banco Central Europeu (BCE)”. Ela pondera, contudo, que ainda é cedo para falar em força estrutural.

“O euro tem mostrado resiliência, mas transformar essa recuperação em uma força sustentada depende de avanços mais sólidos no crescimento e na integração econômica da União Europeia”, disse a especialista da W1 Capital.

Economia americana segue resiliente

Paralelamente, o debate sobre a desdolarização do mundo, tema liderado pelo bloco dos Brics e encampado por vozes como a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reforçou a percepção de perda relativa de força da moeda americana. Em meio a esse ambiente geopolítico instável, o ouro também ganhou tração extra, valorizando quase 50% em um ano.

“Junta tudo isso, parece que o dólar está desmoronando, que a moeda americana está acabando e o mundo não quer mais. Mas não tem nada disso”, diz William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue. Para ele, a desvalorização do dólar este ano foi um movimento conjuntural e que, estruturalmente, a economia dos EUA se mantém sólida e grande propulsora de crescimento.

Publicidade

“O dólar contra o euro já voltou a se recuperar”, observa Alves. Ele diz que uma desvalorização na casa dos 10% é normal, principalmente sendo o início do ano a base de comparação, quando a moeda americana estava nas máximas. No Brasil, o dólar chegou a bater R$ 6,20 em janeiro. “Os fluxos de capitais já voltaram a migrar para cá, porque sabem que 70% dos investimentos em tecnologia do mundo são feitos aqui nos Estados Unidos”, completa.

Para Alves, a combinação de produtividade elevada, imigração — mesmo com as políticas de Trump — ambiente empresarial competitivo e um capitalismo mais pulsante, manterá os EUA em trajetória de expansão. Tudo isso reforça, na visão do economista, a influência dos EUA sobre a economia global e, por consequência, da força do dólar como reserva de valor. “Por mais que a Europa esteja crescendo, se recuperando, ainda assim, os Estados Unidos crescem mais. Esse é o ponto.”

Isabela, da W1 Capital, reforça essa visão sobre a moeda americana. “O dólar continua sendo a principal moeda de reserva do mundo porque oferece algo que nenhuma outra ainda consegue: liquidez, segurança e um mercado financeiro extremamente profundo e confiável.”

Dólar vs. Real

No Brasil, embora o movimento cambial tenha sido guiado principalmente pelo cenário externo, fatores internos também contribuíram para a valorização do real em 2025. Com juros reais na casa dos 10% ao ano, o diferencial  entre Brasil e Estados Unidos manteve-se elevado durante todo o ano, o que atraiu capital estrangeiro para ativos locais.

Publicidade

Além disso, avanços pontuais nas discussões fiscais e sinais de resiliência da economia doméstica ajudaram a reduzir a percepção de risco. “Mesmo sem uma resolução definitiva sobre as contas públicas, o mercado enxergou um ambiente de risco um pouco mais controlado, e isso também contribuiu para o fluxo positivo”, aponta a especialista da W1 Capital.

Em 2026, o dólar ainda será refúgio?

O cenário de 2026 deve ser de transição gradual, com oscilações pontuais ditadas pelos juros nos EUA e pelo ritmo da economia global. Segundo Isabella, o dólar continuará sensível à política monetária americana. Se o Federal Reserve (banco central dos EUA) mantiver os cortes de juros e o crescimento seguir estável, a moeda tende a perder força frente às principais divisas. No entanto, qualquer sinal de inflação persistente ou desaceleração mais forte pode inverter o movimento rapidamente, reforçando a demanda pelo dólar como refúgio.

Já o euro deve preservar parte do terreno conquistado em 2025, beneficiado pela perspectiva de crescimento moderado e pela condução equilibrada do BCE. A analista da W1 Capital pondera que “o fôlego da moeda europeia tende a ser limitado, já que o crescimento projetado ainda é baixo e há riscos fiscais e políticos importantes dentro do bloco”. Assim, 2026 tende a ser um ano de ajustes sutis, com um dólar ainda dominante, mas menos hegemônico, e um euro tentando consolidar espaço em meio à recuperação gradual da economia dos países do continente.

Diferencial  de juros pode ceder

O estrategista-chefe da Avenue vê espaço para uma correção parcial no chamado “excepcionalismo americano”, hoje concentrado em poucas gigantes de tecnologia. Ele acredita que o mercado pode começar a questionar os valuations dessas companhias e buscar oportunidades em outros setores dentro dos EUA. Essa reacomodação, segundo ele, seria saudável e ajudaria a diluir riscos, reduzindo a dependência das Big Techs como principal motor da Bolsa americana.

Em relação ao câmbio, Castro destaca que o diferencial de juros entre Brasil e EUA continuará sendo um fator relevante, mas pode perder força ao longo do próximo ano. “A dinâmica do dólar contra o real tem esse  componente extra. Talvez em algum momento de 2026 essa diferença passe a ajudar menos”, observa. Ele acrescenta que as eleições de 2026 no Brasil representam um potencial de risco, com chance de pressionar a moeda brasileira. “Sempre gera um catalisador de risco importante para mercados e que pode fazer preço negativamente contra o real.”

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Câmbio
  • Dolar
  • Euro
  • juros dos EUA
  • mercado global
  • retrospectiva
  • Trump
Cotações
04/12/2025 10h52 (delay 15min)
Câmbio
04/12/2025 10h52 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Novo imposto sobre renda na Bolsa atrai investidor para ETFs de dividendos; veja o que gestoras e analistas projetam para 2026

  • 2

    Dividendos em dezembro: bancos e analistas ajustam carteiras em meio a recordes do Ibovespa e expectativa de corte de juros

  • 3

    Relembre a linha do tempo dos fatos que sacudiram a Ambipar em 2025

  • 4

    Vale Day 2025: os pontos-chave para decidir se investir na mineradora faz sentido

  • 5

    Ibovespa 2026: Morgan Stanley projeta 200 mil pontos; veja o que dizem Bradesco Asset e UBS BB

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Microaposentadoria: entenda o que é a nova tendência adotada pela Geração Z
Logo E-Investidor
Microaposentadoria: entenda o que é a nova tendência adotada pela Geração Z
Imagem principal sobre o Como realizar a transferência de titularidade e IPVA?
Logo E-Investidor
Como realizar a transferência de titularidade e IPVA?
Imagem principal sobre o 13º salário do INSS: qual número final do cartão previdenciário recebe hoje (04)?
Logo E-Investidor
13º salário do INSS: qual número final do cartão previdenciário recebe hoje (04)?
Imagem principal sobre o Loteria Federal 6023-2: MAIS DE R$ 1,5 MILHÃO EM PRÊMIOS; saiba como apostar
Logo E-Investidor
Loteria Federal 6023-2: MAIS DE R$ 1,5 MILHÃO EM PRÊMIOS; saiba como apostar
Imagem principal sobre o Como consultar o número do PIS/PASEP pela Carteira de Trabalho Digital
Logo E-Investidor
Como consultar o número do PIS/PASEP pela Carteira de Trabalho Digital
Imagem principal sobre o Quem deve pagar o IPVA: comprador ou vendedor?
Logo E-Investidor
Quem deve pagar o IPVA: comprador ou vendedor?
Imagem principal sobre o 13º salário do INSS: qual número final do cartão previdenciário recebe hoje (03)?
Logo E-Investidor
13º salário do INSS: qual número final do cartão previdenciário recebe hoje (03)?
Imagem principal sobre o Como solicitar o parcelamento da conta de luz?
Logo E-Investidor
Como solicitar o parcelamento da conta de luz?
Últimas: Mercado
Mercados globais avançam com expectativa de corte de juros pelo Fed; Ibovespa pode corrigir após máximas
CONTEÚDO PATROCINADO

Mercados globais avançam com expectativa de corte de juros pelo Fed; Ibovespa pode corrigir após máximas

Patrocinado por
Ágora Investimentos
Relembre a linha do tempo dos fatos que sacudiram a Ambipar em 2025
Mercado
Relembre a linha do tempo dos fatos que sacudiram a Ambipar em 2025

Depois de figurar entre empresas mais valiosas da B3 em 2024, companhia agora tem ação cotada a centavos

04/12/2025 | 09h00 | Por Beatriz Rocha
Ibovespa hoje renova recorde e supera os 163 mil pontos com PIB do 3º tri e dados de emprego nos EUA; apenas 2 ações caem
Mercado
Ibovespa hoje renova recorde e supera os 163 mil pontos com PIB do 3º tri e dados de emprego nos EUA; apenas 2 ações caem

O índice pode manter alta em sintonia com o mercado de Nova York e elevação do petróleo. Veja como a Bolsa reage hoje (4)

04/12/2025 | 04h30 | Por Camilly Rosaboni
Ibovespa hoje: Magazine Luiza (MGLU3) salta 6%; Bradesco (BBDC3;BBDC4) fica entre maiores quedas
Mercado
Ibovespa hoje: Magazine Luiza (MGLU3) salta 6%; Bradesco (BBDC3;BBDC4) fica entre maiores quedas

Ações da Vale (VALE3) contribuíram para a alta do índice, após saltarem mais de 3% e superarem R$ 70

03/12/2025 | 19h30 | Por Beatriz Rocha

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador