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Investimentos

Última Super-Quarta do ano vai definir 2026: entenda como Fed e Copom hoje vão mexer nos seus investimentos

Comunicados do Federal Reserve e do Banco Central brasileiro tendem a ser mais importantes do que as decisões em si e podem redefinir expectativas para juros, câmbio e Bolsa no ano que vem

Por Isabela Ortiz e  Luíza Lanza 
Editado por Geovana Pagel

10/12/2025 | 5:30 Atualização: 10/12/2025 | 9:31

Copom e Fed definem a política monetária na última Super-Quarta do ano; mais do que a decisão em si, os comunicados darão o tom do mercado financeiro no ano que vem. (Foto: Adobe Stock)
Copom e Fed definem a política monetária na última Super-Quarta do ano; mais do que a decisão em si, os comunicados darão o tom do mercado financeiro no ano que vem. (Foto: Adobe Stock)

Acontece nesta quarta-feira (10) a última “Super Quarta” de 2025, quando coincidem as reuniões de política monetária do Banco Central (BC) brasileiro e do Federal Reserve (Fed), dos Estados Unidos. Em ambos os casos, os comunicados devem pesar mais do que a decisão, porque são eles que dirão aos investidores o que esperar das taxas de juros no próximo ano.

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As decisões em si devem vir sem grandes surpresas: a expectativa é de que na parte da tarde, por volta das 15h, o Fed anuncie um corte de 0,25 ponto porcentual nos juros americanos. Depois das 18h30, o Comitê de Política Monetária (Copom), do BC brasileiro, tende a manter a taxa Selic nos atuais 15% ao ano.

O ciclo de queda de juros costuma ser um dos grandes catalisadores de movimentos de alta nos ativos de renda variável. Enquanto ele ainda não começa no Brasil, a flexibilização da política monetária dos EUA tem sido responsável por parte da euforia vista na bolsa de valores e no câmbio. Assim como também ajuda a embasar as projeções otimistas para o mercado em 2026.

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O que esperar do Fed na reta final de 2025

Nos EUA, as expectativas se dividem entre um Federal Reserve mais cauteloso diante do balanço de riscos e uma diretoria que pode mudar de tom com a chegada de um novo presidente (chair) no próximo ano.

André Valério, macro research manager do banco Inter, lembra que a decisão desta semana está longe de ser consensual. Para ele, há um comitê rachado entre quem defende manter a taxa e quem vê espaço (ainda que pequeno) para mais um corte, depois de dados recentes reforçarem argumentos dos dois lados.

Diretores contrários ao corte apontam que a inflação ainda está pressionada pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos, com novas rodadas de reajustes à vista, e que o mercado de trabalho não mostra fragilidade suficiente para justificar estímulos adicionais.

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De outro lado, o grupo mais dovish (favorável a juros mais baixos) usa o argumento de gerenciamento de riscos, avaliando que a política monetária seria menos eficaz diante de um choque negativo de emprego do que frente a uma aceleração súbita da inflação. Nos EUA, o Fed tem um mandato duplo e precisa se preocupar não só com a inflação, mas também com o mercado de trabalho.

Na avaliação de Marcelo Freller, estrategista do C6 Bank, o mercado financeiro não parece subestimar uma eventual surpresa hawkish (alta nos juros e aperto monetário). Para ele, o Fed deve cortar nesta reunião, mas evitará promessas sobre novos movimentos, postura que já se tornou padrão ao longo do ano. E, dado que a curva não precifica cortes agressivos, apenas cerca de dois ao longo de 2026, o espaço para frustrações imediatas seria limitado.

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Mas há ainda um outro ponto decisivo: o próximo chair do Fed.

Tudo indica que o presidente americano Donald Trump está prestes a indicar Kevin Hassett para substituir o atual presidente do Fed, Jerome Powell, o que pode levar a uma mudança relevante na postura da instituição.

“O mercado está com uma visão dovish, mas minha simetria seria até para mais cortes de juros, e não menos, com um Fed ainda mais dovish no ano que vem”, afirma Freller.

Já Bruna Sene, analista da Rico, acredita que o maior risco não está na decisão, mas na mensagem. Ela afirma que o mercado pode até “ganhar” o corte de juros dos EUA, mas “perder no comunicado”, caso o Fed adote um tom duro sobre a trajetória futura.

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Além disso, ela ressalta o risco técnico: com consenso elevado e posições carregadas após a forte alta dos ativos, qualquer surpresa pequena pode gerar correção acelerada, apenas pelo desmonte de posições.

Copom deve manter Selic, mas comunicado é decisivo

No Brasil, é amplamente esperado que o Copom mantenha a taxa Selic em 15% ao ano, patamar no qual está estacionada desde junho deste ano.

No último encontro, em novembro, o grupo destacou que o atual patamar é suficiente para fazer a inflação convergir para a meta de 3% ao ano, mas manteve um comunicado duro, indicando que o ambiente ainda exige uma política monetária contracionista por “período bastante prolongado”. O comunicado enfatizava ainda que a instituição não hesitaria em retomar o ciclo de ajuste se fosse necessário; um texto muito semelhante ao de reuniões anteriores.

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De lá para cá, houve certa melhora nos indicadores e nas expectativas para a inflação. A projeção de Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Boletim Focus passou de 4,5% para 4,4% para 2025, enquanto a de taxa de câmbio passou de R$ 5,40 para R$ 5,35.

O IPCA de novembro, divulgado nesta quarta-feira (10), avançou 0,18% e acumula 4,46% em 12 meses, já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) cresceu 0,03% no último mês.

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Com a decisão de manutenção da Selic a 15% ao ano dada como certa, os olhares se voltam mais uma vez ao comunicado do Copom. A dúvida é se o BC vai abrir a porta para o ciclo de cortes em 2026, ainda que de forma sutil, ou se reforçará o conservadorismo diante das incertezas que ainda permanecem no cenário macro.

A queda da taxa de juros em 2026 é vista como praticamente certa pelo mercado, mas ainda falta consenso sobre quando os cortes vão começar.

Para o Itaú BBA, a flexibilização monetária começa já em janeiro, com um corte de 0,25 ponto percentual (p.p.)e que deve seguir de forma gradual até levar a Selic a 12,75% ao longo do ano.

“Para que isso se concretize, será importante que o comitê ajuste a comunicação na reunião de dezembro, eliminando o trecho que afirma que ‘não hesitará em retomar o ciclo de ajuste, caso julgue apropriado’ e qualificando em que estágio o referido ‘período bastante prolongado’ se encontra”, diz o banco em relatório.

Na XP Investimentos, a projeção é de que a Selic caia para 12,0% ao fim de 2026, com seis cortes consecutivos de 0,5 p.p. começando em março. Por isso, o time de economistas da casa não acha que a Copom deve amenizar no comunicado desta quarta-feira.

“A nosso ver, o Copom concluirá que ainda é cedo para migrar para um modo totalmente dependente de dados. De fato, acreditamos que o comunicado desta semana continuará a sugerir manutenção da taxa de juros por mais algum tempo, embora não por um período ‘bastante’ prolongado.”

Impactos nos seus investimentos: Bolsa, dólar e renda fixa

Nos últimos meses, o Ibovespa renovou máximas históricas e surfou um movimento de otimismo global. Mas isso pode ser testado caso o Fed adote uma postura mais dura em relação a 2026.

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Sene, da Rico, descreve o momento como uma “euforia racional”, sustentada por fundamentos reais. Ele lembra que, no começo de 2024, o Ibovespa era negociado a múltiplos muito deprimidos e que a recuperação dos lucros ao longo de 2025 normalizou o valuation (valor de mercado).

“O múltiplo voltou para mais perto da média, ou seja, o mercado está menos barato do que antes, mas isso não significa exagero sem sentido”.

Segundo ela, o rali também foi sustentado por fluxo global para economias emergentes e por ganhos consistentes de empresas brasileiras.

Entre as consequências da Super Quarta para a Bolsa, Sene reforça que a expectativa de queda da Selic em 2026 funciona como gatilho adicional, mas alerta que, com índice em patamares elevados, cresce a necessidade de disciplina e diversificação. O investidor, diz ela, deve estar preparado para mais volatilidade, especialmente com o peso crescente do calendário eleitoral no próximo ano.

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Esse pano de fundo global citado pela analista também aparece na leitura de Valério, do Inter. Ele aponta que um corte pelo Fed tende a reforçar o apetite por risco e enfraquecer o dólar mundialmente, cenário que favorece moedas emergentes como o real. “O câmbio deve se beneficiar do dólar globalmente mais fraco, ao passo que o diferencial de juros aumenta com o corte americano, favorecendo o carry trade do real”, afirma.

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Mas Valério alerta: tudo dependerá do tom da comunicação. Caso o Fed sinalize menos cortes ou demonstre desconforto com a trajetória da inflação, o movimento pode se inverter. Nesse caso, haveria redução de apetite por risco, queda de mercado e fortalecimento do dólar.

A sensibilidade do câmbio a uma eventual decepção do mercado também é destacada por Elson Gusmão, diretor de câmbio da Ourominas, que projeta movimentos mais bruscos se a decisão contrariar expectativas. Segundo ele, uma postura mais dura do Fed pode levar rapidamente a cotação do dólar para R$ 5,65 a R$ 5,85. “Só haveria mudança estrutural acima disso se vier acompanhada de piora fiscal doméstica ou estresse global mais intenso”, afirma.

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