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O Ibovespa futuro avança 1,06%, aos 159.920 pontos nesta quarta-feira (10). As atenções do mercado estão nas decisões de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Há também a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro.
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A valorização no mercado futuro ocorre apesar do tom externo morno em meio às expectativas pelo Fed e Copom. O avanço das commodities ajuda a ampliar ganhos, com o minério de ferro em alta de 1,85% e o petróleo beirando 0,30%.
Em Wall Street, os futuros das bolsas e os juros dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) têm fôlego curto, enquanto o dólar hoje recua ante pares fortes à espera da coletiva de Powell e da atualização das projeções econômicas, em meio à redução nas expectativas sobre o número de novos cortes em 2026. No câmbio local, a moeda americana cede 0,29%, a R$ 5,42 na venda.
A última Super Quarta de 2025 acontece nesta quarta-feira (10), quando as decisões de política monetária do Banco Central e do Federal Reserve são anunciadas no mesmo dia. Desta vez, porém, os comunicados devem importar mais do que as decisões em si, já que serão eles a orientar as expectativas sobre o rumo dos juros em 2026.
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As decisões devem vir sem surpresas: à tarde, por volta das 15h, o Fed tende a anunciar um corte de 0,25 ponto percentual nos juros dos EUA. Já o BC brasileiro, após as 18h30, deve manter a Selic em 15% ao ano – saiba mais sobre o que o mercado espera para as decisões de juros desta quarta-feira.
Analistas avaliam que o Copom deveria suavizar o tom do comunicado para sinalizar flexibilização à frente, retirando o trecho de que “não hesitará em retomar o ciclo de ajuste” e qualificando o estágio do “período bastante prolongado”.
A indicação-chave seria manter a estratégia “adequada”, mas adotar uma orientação mais dependente de dados e flexível, abrindo espaço para cortes no começo de 2026, sem assumir compromisso explícito.
O IPCA do mês de novembro foi 0,18%, 0,09 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 0,09% de outubro, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o IPCA acumula alta de 3,92%. O resultado veio em linha com a mediana das estimativas do Projeções Broadcast, que variavam de 0,16% a 0,26%.
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Após registrar queda de 0,30% em outubro, o grupo Habitação apresentou variação de 0,52% em novembro, novamente sob influência da energia elétrica residencial, com alta de 1,27% e 0,05 p.p. de impacto. A vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1, a mesma do mês anterior, adicionou R$ 4,46 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Silvana Rocha e Luciana Xavier, do Broadcast
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