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A maioria das bolsas globais encerrou a sessão em alta, apoiada pela expectativa de manutenção de um cenário monetário mais favorável após o corte de juros pelo Federal Reserve, banco central dos EUA. Em Nova York, o Dow Jones renovou máxima histórica, enquanto o S&P 500 avançou sem atingir novos recordes e o Nasdaq recuou diante da realização de lucros em ações de tecnologia. Na Europa, os principais índices também subiram, refletindo balanços corporativos positivos. Entre as commodities, o petróleo caiu mais de 2%, atingindo o menor nível desde outubro, diante da leitura de excesso de oferta, enquanto o minério de ferro recuou na China, sinalizando menor absorção no curto prazo.
No Brasil, o Ibovespa fechou o dia praticamente estável, sustentado pelo fluxo estrangeiro e pela forte queda do dólar, que refletiu o diferencial de juros após o Comitê de Política Monetária (Copom) manter a Selic em 15% e adotar tom conservador. As taxas curtas dos DIs ficaram estáveis, enquanto os vértices longos recuaram, acompanhando o movimento externo e a leitura de um Copom mais duro. A valorização foi limitada pelo recuo das commodities, que pressionou ações ligadas a petróleo e mineração, mas bancos e varejo ajudaram a sustentar o índice. O Ibovespa subiu 0,07%, aos 159.189 pontos, com giro financeiro de R$ 22,5 bilhões. No câmbio, o dólar recuou 1,17% frente ao real, cotado a R$ 5,40. O real figurou entre as moedas mais fortes do dia, beneficiado pelo patamar elevado da Selic e pelo corte do Fed, favorecendo operações de “carry trade”.
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