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Lá fora, o dia foi de apetite seletivo por risco: tecnologia sustentou ganhos em Nova York e o rali de commodities adicionou suporte. O petróleo avançou mais de 2% em meio a tensões geopolíticas, enquanto metais preciosos mantiveram desempenho positivo. Na Ásia, papéis de semicondutores lideraram altas; na Europa, as bolsas perderam fôlego após recentes máximas. Em paralelo, os rendimentos dos Treasuries subiram após sinalizações do Banco do Japão, e a proximidade dos dados de PIB e PCE nos EUA manteve o dólar globalmente pressionado.
No Brasil, o Ibovespa encerrou em leve queda, em um pregão marcado por cautela com o quadro fiscal e pela pressão da curva de juros após a Focus indicar expectativas mais altas para a Selic em 2026 e 2028, na véspera do IPCA 15. A valorização das commodities ajudou Petrobras (PETR3; PETR4) e Vale (VALE3), mas não compensou a fraqueza de bancos e ações cíclicas, em um ambiente de realização de lucros. No câmbio, o dólar renovou a pressão em meio a fluxo típico de fim de ano (remessas de lucros e dividendos) e incertezas locais, tornando o real uma das moedas de pior desempenho na sessão. O cupom cambial e os juros futuros avançaram, com a ponta longa ampliando altas após o movimento dos Treasuries e a reprecificação de um corte menor na Selic no início de 2026. O Ibovespa recuou 0,21%, aos 158.142 pontos, com giro financeiro de R$ 25 bilhões, enquanto o dólar avançou 0,99% frente ao real, cotado a R$ 5,58.
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