No exterior, o pregão de quinta-feira foi majoritariamente positivo, após a maioria dos dados de
atividade informados nos EUA e na Europa indicarem recuperação da economia global. As principais
bolsas europeias encerraram em alta, impulsionadas pela divulgação de dados positivos ligados ao
mercado de trabalho e à atividade econômica na Zona do Euro. O índice de gerente de compras,
PMI, da Zona do Euro subiu de 63,1 em maio para 63,4 pontos em junho, em nível recorde pelo quarto
mês consecutivo e acima da previsão dos analistas.
Leia também
Ainda na região, a taxa de desemprego em maio recuou a 7,9%, ante expectativa de 8% dos economistas. Além disso, um anúncio do banco central europeu (BCE) sobre pagamentos de dividendos também fortaleceu as ações de bancos da região.
Nos EUA, o dia também foi favorável com S&P500 renovando máxima histórica de fechamento. Em
termos de dados, na véspera da divulgação do Payroll, os pedidos semanais de auxílio desemprego
alcançaram nova mínima desde o início da pandemia. No mercado de commodities, os contratos
futuros de petróleo fecharam o dia em forte alta, com o mercado na expectativa de um anúncio de
aumento na produção cauteloso na reunião da OPEP+. A reunião foi adiada para amanhã. No Brasil,
os investidores começaram o dia avaliando os números do CAGED de criação de empregos no
mercado formal. Foram criados 280 mil empregos no mês de maio, acima do esperado (157 mil).
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Entretanto, os investidores se mantiveram na defensiva ao longo do dia, refletindo preocupações
com a capacidade de aprovação de reformas. Ainda, desconforto e indefinições em relação à
reforma tributária, além de preocupação com a inflação em decorrência da crise hídrica, pesaram
no mercado. Assim, o sentimento de cautela prevaleceu com o Ibovespa encerrando em queda de
0,9%, aos 125.666 pontos, na contramão do exterior. O dólar, por sua vez, encerrou em alta de
1,45%, aos R$ 5,05.