Logo da Ambev (ABEV3) (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)
O Ibovespa caiu 0,55% nesta segunda-feira (5), aos 126.920,05 pontos e volume negociado de R$ 19,9 bilhões. Sem movimento no mercado americano, o risco político brasileiro balançou o mercado nacional. Além de novas alegações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a espera pela votação da nova reforma tributária enviada pelo governo federal ao Congresso influenciaram a queda.
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Ambev (ABEV3): +3,10%, R$ 17,97
Divulgado na manhã de hoje, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) Composto do Brasil apontou alta de 10,9% de maio para junho, alcançando 54,6%. É o maior número desde outubro de 2020, o que indica crescimento nos setores de produção e serviços.
Somando o otimismo do Índice com os bons resultados do relatório de 2T21 da companhia, as ações da empresa de bebidas alcançaram preço de R$ 17,97 e alta de 3,10%.
A ABEV3 sobe 5,27% no mês e 15,34% no ano.
Copel (CPLE6): +2,18%, R$ 6,10
Em meio à situação delicada do setor de energia, por conta da crise hídrica nas regiões sul e sudeste do País, a Copel mostrou recuperação no pregão de hoje. Por ter cotas em baixo preço e por estar na lista de empresas que mais pagam dividendo do índice, as ações da energética atraem o investidor, é o que afirmam analistas do mercado. No pregão de hoje, os papéis CPLE6 fecharam em alta de 2,18%, cotados a R$ 6,10.
As ações sobem 2,87% no mês, mas acumulam desvalorização de 11,59% no ano.
Braskem (BRKM5): +2,05%, R$ 61,23
Os ganhos da Braskem são reflexo do primeiro reajuste de diesel e gasolina sob a gestão do general Joaquim Silva e Luna, anunciado nesta segunda. A petroquímica encerra o pregão com alta de 2,05% e papéis custando R$61,23.