A indicação de que a China poderá relaxar sua política monetária, após a divulgação ontem da ata da última decisão de política monetária nos EUA menos dura do que era o esperado, acende alerta sobre fragilidades persistentes nesses países que podem comprometer a recuperação da economia global. Soma-se a isso as preocupações com a recuperação das economias em termos globais, em razão da variante delta do coronavírus. Neste contexto, as bolsas da Europa operaram em baixa significativa. Nos Estados Unidos, os índice acionários de Nova York caiam no início da tarde ao redor de 1%. No mercado de commodities, o petróleo caiu pela manhã pelo 3º dia consecutivo em função das incertezas sobre os planos de oferta da OPEP+ a partir de agosto.
No Brasil, a aversão a risco no mercado internacional é alimentada pelas saídas de capitais em cenário de estresse político. O dólar, por sua vez, negociou em alta pelo oitavo dia consecutivo. O preço continua elevado, na casa de R$ 5,24. Na semana, o dólar indica alta acumulada próximo a 4%. A puxada da moeda dos EUA sustentou alta dos juros futuros, incluindo os de curto prazo, que se ajustaram em baixa nos primeiros negócios, devido ao IPCA de junho, em 0,53%, perto do piso de 0,52% do intervalo das projeções dos analistas. O Ibovespa reduzia a queda e próximo as 14 horas e negociava ao redor de 125.700 pontos, com queda de cerca de 1% . CSN , Gol e Azul eram os destaques negativos e, entre as altas, tínhamos as ações da JBS, BRF, Marfrig e Iguatemi.