No exterior, a variante Delta do Coronavírus segue trazendo alguma aversão ao risco entre os investidores. A insegurança dos investidores é reforçada pela ofensiva regulatória da China sobre empresas dos setores de tecnologia e educação.
Assim, as bolsas chinesas tiveram fortes perdas, influenciando no decorrer da manhã os índices das bolsas de NY e também as bolsas europeias. Pesa ainda dados fracos das economias de Estados Unidos e Alemanha. Neste início da semana que será marcada pela decisão de juros do Federal Reserve, ativos como ações, petróleo e Treasuries mostram forte volatilidade.
No Brasil, os ativos locais buscam recuperação após as perdas da sexta-feira, com Bolsa em alta, dólar e juros longos em baixa. Próximo às 13h30, o Ibovespa negociava próximo aos 126 mil pontos, com variação de +0,7%.
As ações das siderúrgicas (Usiminas e CSN) subiam após a alta do minério de ferro na China, bem como os títulos da JBS e Embraer. Entre os destaques de queda figuravam as ações da TIM, EZtec e Americanas. Na bolsa, o investidor acompanha o início da safra de balanços corporativos do 2T21. Paralelamente, o risco de maior adesão à greve dos caminhoneiros está no radar.
A agenda por aqui é esvaziada nesta segunda-feira, deixando os mercados à mercê de ajustes técnicos e fluxo, na medida em que o exterior mostra instabilidade. A preocupação inflacionária deve continuar incomodando também, sobretudo o mercado de juros, em semana que terá o IGPM de julho, após o IPCA-15 deste mês mais pressionado.
O dólar, que começou o dia com valorização, passou a cair, negociado nas mínimas a R$ 5,16, alinhado à fraqueza da divisa no exterior.