- No Brasil, os Millennials são aproximadamente 70 milhões de pessoas (34% da população), sendo a geração mais numerosa atualmente
- As diferentes gerações estão desvendando os caminhos do novo mundo dominado por algoritmos, onde a disrupção tornou-se “cool”, em que as startups viraram sinônimo de reinvenção e inovação e onde o poder das palavras se conecta com o poder de inspirar para transformar
- Esse é o palco onde o “tsunami de mudanças”, suportado pela transformação digital, automatização e desintermediação, torna-se o ator principal de uma realidade inimaginável
Foi-se a época em que os modelos de negócio eram bons o suficiente para gerar lucro no curto prazo e ter rentabilidade sustentável no longo prazo sem dar tanta importância para as tendências e movimentos de mercado.
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Em um cenário repleto de desafios, ser top 10 no ranking, ter uma boa estratégia e equipes de alta performance não é mais garantia de sucesso nos negócios. Quem poderia imaginar que 89% das empresas desapareceriam do mapa na lista da Revista Fortune 500 entre 1955 e 2014, que existem mais de 300 milhões de startups, que são feitas mais de 3 bilhões de buscas por dia no Google, que a geração Millennials será 75% da força de trabalho em 2025 e que hoje temos mais avós que netos no mundo.
Mediando uma palestra antes da pandemia sobre transformação digital e tendências de mercado, logo ao terminar uma senhora, no auge da sabedoria dos seus mais de 60 anos, se aproximou e fez o seguinte comentário: “Estou refletindo a respeito de todas essas mudanças que estão acontecendo e isso me motiva a aprender mais sobre tecnologia, entender os jovens de hoje e me preparar para os próximos anos de minha vida”.
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Confesso que fiquei impressionado com a vitalidade daquela mulher. Essa frase reflete o desejo daqueles que fazem parte da “geração prateada”, uma geração que está sedenta por novos produtos e soluções que atendam às expectativas e necessidades de um mercado potencial.
De acordo com Layla Vallias, cofounder da Hype 60+ e coordenadora técnica de estudos sobre Longevidade da Fundação Dom Cabral, o número de pessoas da “Geração Prateada” no mundo irá dobrar até 2050, respondem por 50% do consumo global e colocam o Brasil como o sexto país mais velho do mundo em 2050. As pessoas dessa geração estão se transformando, estão presentes nas redes sociais, inovando em negócios e para aqueles que colocaram em prática os conceitos de Educação Financeira e se prepararam financeiramente para essa etapa, estão curtindo esse momento da vida.
Na outra ponta das gerações está a “geração conectada”. No Brasil, os Millennials são aproximadamente 70 milhões de pessoas (34% da população), sendo a geração mais numerosa atualmente.
É uma geração conectada com propósito, que prefere viver a vida a acumular bens, adepta do equilíbrio entre vida pessoal e profissional, heavy users das mídias sociais, forma comunidades ativas, busca flexibilidade, é autêntica e valoriza os conceitos de sustentabilidade, responsabilidade social e diversidade.
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As diferentes gerações estão desvendando os caminhos do novo mundo dominado por algoritmos, onde a disrupção tornou-se “cool”, em que as startups viraram sinônimo de reinvenção e inovação e onde o poder das palavras se conecta com o poder de inspirar para transformar. Somos convidados a fazer uma reflexão sobre qual será o nosso papel na sociedade e qual legado queremos deixar.
Esse é o palco onde o “tsunami de mudanças”, suportado pela transformação digital, automatização e desintermediação, torna-se o ator principal de uma realidade inimaginável.
É impossível não se surpreender com as impressoras 3D que constroem pontes, os carros autônomos que mudam o conceito de mobilidade e os computadores que simulam o cérebro humano. Esse é o novo mercado onde a tecnologia convida todas as gerações a conhecerem as inovações que irão transformar a relação de consumo e de trabalho. Ao mesmo tempo que a inteligência emocional e o autoconhecimento ganham cada vez mais espaço entre aqueles que lideram o processo de mudança e se preparam para os desafios do mercado.
A forma como trabalhamos e nos relacionamos será muito diferente e competências como: criatividade, improviso, intuição, conhecimento de si mesmo, resiliência, agilidade de raciocínio e engajamento serão fundamentais para conectar equipes, resolver problemas de forma criativa e fazer a gestão dos diferentes modelos de negócio em novos ecossistemas.
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Fica aqui um convite para todos nós: Vamos entender o que motiva as diferentes gerações, investir na educação e valorizar o aprendizado, gastar mais tempo para promover o autoconhecimento, arriscar mais e liderar a transformação para inspirar pessoas a viverem esse futuro repleto de oportunidades.