O dia de hoje foi marcado por sentimento de aversão ao risco no exterior e no Brasil. Indicadores
econômicos mistos, temores sobre o recrudescimento de casos de Coronavirus com a variante
Delta e discursos do Fed provocaram nos investidores um sentimento de busca por proteção. Ainda
assim, as bolsas europeias encerraram majoritariamente em alta, enquanto nos EUA o dia foi de
perdas para Dow Jones e o S&P 500. No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo
encerraram com forte queda com os investidores preocupados com o descompasso entre oferta e
demanda pela commodity em função da pandemia de covid-19.
No Brasil, a cautela antes da decisão do Copom e a continuidade das incertezas políticas e fiscais, diante das propostas de parcelamento de precatórios e de reforma do IR fizeram com que a perda do Ibovespa fosse mais intensa do que os pares americanos. Ao final do pregão, o Ibovespa encerrou em queda de 1,44%, aos 121.801 pontos. No câmbio, o dólar encerrou em queda com os investidores na expectativa que o BC brasileiro acelere o passo para uma alta de 1 p.p. na Selic na decisão de hoje. Ao final da sessão, o dólar fechou com recuo de 0,13%, cotado aos R$ 5,19/US$. Na agenda desta quinta-feira, destaque
para a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BOE) e para as encomendas à indústria
da Alemanha.
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