(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam com perdas hoje, pressionados pelo fortalecimento do dólar, após a robusta criação de empregos nos Estados Unidos apontada pela leitura de julho do relatório Payroll. Investidores estão preocupados também com o novo surto de covid-19 na China.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro ficou estável hoje, em US$ 4,3480 por libra-peso, mas caiu 3,00% na comparação semanal. Já na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses cedia 0,31%, a US$ 9.462,00 por tonelada, em nível 2,60% menor que igual ponto da última sexta-feira.
O Departamento de Trabalho dos EUA informou, nesta sexta-feira, que a economia americana criou 943 mil vagas em julho, acima da mediana de estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de 900 mil. O indicador forneceu suporte ao dólar no mercado internacional, o que prejudicou commodities metálicas, ao torná-las mais caras e, dessa forma, menos atraentes.
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Segundo o Commerzbank, a disseminação do coronavírus na China também contribui para queda dos metais, uma vez que pode levar a restrições à mobilidade. “Isso é importante para os metais porque a China responde por mais da metade da demanda global”, explica o banco.
No radar do mercado ainda, há o risco de greve em três minas de cobre no Chile, o maior produtor mundial da commodity. De acordo com o Commerzbank, essa questão só deve ser resolvida na próxima semana.
Entre outros metais negociados no pregão eletrônico da LME no mesmo horário, a tonelada do zinco caía 1,34%, a US$ 2.988,00, a do estanho ganhava 0,45%, a US$ 34.780,00, a do níquel tinha queda de 1,40%, a US$ 19.200,00, a do chumbo recuava 3,56%, a US$ 22.78,00, e a do alumínio baixava 0,21%, a US$ 25.82,50.