Na Europa, os índices acionários negociaram no campo positivo nesta quinta-feira, mas o fôlego foi limitado. Nos EUA, o indutor da pressão é a inflação ao produtor dos Estados Unidos em julho acima do esperado, resgatando a cautela após o alívio dado, ontem, pela inflação ao consumidor. O chamado PPI fortalece o dólar e os rendimentos dos Treasuries. Nas bolsas, os índices Dow Jones e S&P 500 recuam. O petróleo operava volátil no início da manhã desta quinta-feira, enquanto o dólar ganhou força ante o euro, e algumas moedas ligadas a países emergentes.
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No Brasil, o dia promete ser volátil. Além do exterior sem força, o mercado deve digerir os resultados do 2T21 de várias empresas. A desconfiança dos investidores diante do incerto futuro fiscal e político do Brasil sustenta postura defensiva. O dólar negociava acima de R$ 5,25 e a bolsa chegou a cair mais de 1% mas, próximo as 14 horas, recuava apenas, 0,3%, ao redor dos 121,7 mil pontos. As ações da Ultrapar, Minerva e as Units do Banco Inter destacavam-se entre as baixas. No contraponto, as ações do setor de saúde (GNDI, HAPV e FLRY) eram os destaques positivos. O mercado leva em conta também o adiamento da votação reforma do Imposto de Renda em meio a pressão de empresas, que apontam aumento de insegurança jurídica.
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