(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa esta quarta-feira, 18, em mais um dia que conta com cautela no mercado, observando especialmente os riscos colocados pela variante delta do coronavírus para a economia global. Na China, maior consumidora global do metal, os indicadores mais recentes de atividade já evidenciam um quadro de desaceleração da recuperação econômica derivada da cepa.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro cedeu 2,04%, a US$ 4,1200 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 2,06%, a US$ 9.057,00 por tonelada, às 14h41 (de Brasília).
O Danske Bank destaca que os índices de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) na China continuaram baixos e o crescimento do crédito continua fraco. “Os preços do cobre perderam mais ímpeto, sinalizando que o ciclo da indústria global está se movendo para baixo”, avalia o banco dinamarquês.
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Em termos práticos, o Commerzbank aponta que o centro de transbordo de mercadorias do Alashankou na região autônoma de Xinjiang foi fechado em resposta a três novos casos de coronavírus. O hub seria usado pela China para importar cobre, bem como zinco e chumbo, dos vizinhos Casaquistão e Rússia, e mostra os impactos da pandemia para a atividade no país.
Entre outros metais negociados no pregão eletrônico da LME, no horário citado acima, a tonelada do zinco caía 0,96%, a US$ 2.986,00, a do estanho perdia 1,25%, a US$ 35.350,00, a do níquel tinha baixa de 1,47%, a US$ 18.910,00, a do chumbo diminuía 1,12%, a US$ 2.297,00 , e a do alumínio se desvalorizava 1,25%, a US$ 2.567,00.