(Reuters) – Os contratos futuros do minério de ferro negociados em Dalian registraram um leve ganho nesta sexta-feira, 20, interrompendo uma sequência de três dias de quedas, mas engataram o quinto declínio semanal consecutivo, diante do aumento da inquietação do mercado com as perspectivas de demanda na China, maior produtora de aço do mundo.
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O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian, para janeiro de 2022, fechou o dia em alta de 0,3%, a 777,50 iuanes (119,64 dólares) por tonelada, mas cedeu 8% no acumulado da semana.
Já na bolsa de Cingapura, o contrato mais ativo da matéria-prima siderúrgica, para setembro, avançava 5,5%, a 137,80 dólares/tonelada, depois de ter atingido uma mínima de mais de seis meses na quinta-feira. Ainda assim, também caminhava para registrar perdas na semana.
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A decisão da China de limitar a produção de aço neste ano, em meio à intensificação de seus esforços de descarbonização e a novas restrições ligadas à covid-19, impôs forte pressão aos futuros e mercados físicos do minério de ferro.
O preço “spot” do minério de ferro para entrega à China, que chegou a atingir uma máxima histórica de 232,50 dólares por tonelada em maio, afundou para menos de 150 dólares nesta semana, alcançando o menor patamar desde dezembro, segundo dados da consultoria SteelHome.
“A queda nos preços esteve relacionada às condições mais fracas de demanda por aço nos setores de propriedade e infraestrutura da China”, disse Vivek Dhar, analista do Commonwealth Bank.
“As condições mais fracas de demanda nesses dois setores cruciais apenas reafirmaram ao mercado preocupações de que os cortes de produção de aço na China no segundo semestre de 2021 sejam inevitáveis”, acrescentou.
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