(Reuters) – A Sabesp comunicou no final da quinta-feira (19), que, do ponto de vista do acionista controlador, o Estado de São Paulo, não há decisão tomada sobre o modelo de reorganização societária da companhia de saneamento básico paulista.
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O esclarecimento vem após as ações da Sabesp dispararem quase 11% na sexta-feira (20), na esteira de declarações do recém-nomeado secretário de Projetos e Ações Estratégicas de SP, o deputado federal Rodrigo Maia (sem partido-RJ).
“Acho que é uma coisa simbólica organizar a privatização, a concessão, deixar isso organizado até o final da minha gestão”, afirmou Maia em coletiva após tomar posse ao ser questionado sobre quais serão as prioridades dele à frente da pasta.
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No fim de semana, o governador João Doria (PSDB) ressaltou que a privatização da companhia é um projeto de “longo prazo”, não de curto prazo. Na segunda-feira (23), os papéis caíram 1%, fechando a R$ 36,17.
Em ofício enviado à Sabesp, o governo de São Paulo disse que o grupo de trabalho constituído em abril de 2019 pelo Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização não submeteu ao colegiado relatório conclusivo de suas atividades.
“No presente momento, haja vista a consolidação do novo marco legal do setor de saneamento, o Conselho de Defesa dos Capitais do Estado e o Conselho Diretor do PED pretendem dar continuidade aos referidos estudos com o objetivo de aprofundar a análise do setor e das alternativas para o futuro da empresa.”
Tão logo o tema seja alçado às instâncias governamentais competentes para a adoção de quaisquer providências preparatórias nesse sentido, o controlador disse que a Sabesp será prontamente informada.
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