(Estadão Conteúdo) – O cobre negociado em Nova York fechou em alta, nesta segunda-feira (30), em meio ao risco de greves de trabalhadores em minas do Chile, o maior produtor mundial do metal.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro subiu 1,00%, a US$ 4,3755 por libra-peso. As negociações na London Metal Exchange (LME) ficaram fechadas por conta de um feriado bancário local.
O sindicato de funcionários da mina chilena de Cerro Colorado rejeitou a proposta trabalhista da BHP, sob o argumento de que a empresa estaria explorando regras regulatórias como um subterfúgio para diminuir os direitos de trabalhadores.
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Segundo o banco ANZ, na busca por aumentos salariais, funcionários das minas Andina e Salvador também devem rejeitar as propostas das operadores, abrindo caminho para possíveis greves.
A possibilidade de paralisação das operações ajudou a impulsionar as cotações de cobre, devido ao risco de redução da produção.
Entre outros metais, o Commerzbank destaca que o alumínio tem sido propelido por preocupações sobre a oferta, depois que cinco produtores na província chinesa de Xinjiang tiveram que reduzir a produção. “A província de Xinjiang é uma importante região produtora de alumínio e responde por quase um quinto da produção chinesa total”, destaca o banco.