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- Índice caiu 2,37% na semana, passando de 114.300 pontos para 111.576 pontos
- Os três papéis que mais valorizaram nos cinco pregões foram Méliuz (CASH3), Cosan (CSAN3) e Minerva (BEEF3)
O Ibovespa caiu 2,37% na semana, passando de 114.300 pontos para 111.576 pontos. Apesar de uma expressiva alta na segunda-feira, a semana foi marcada por quatro quedas consecutivas, demonstrando o cenário de instabilidade e incerteza no País, especialmente por conta de decisões políticas.
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A notícia do aumento do IOF para financiar o Auxílio Brasil resultou na valorização do dólar frente ao real. Segundo analistas, a alta faz parte da estratégia de Jair Bolsonaro (sem partido) para a reeleição em 2022, apesar de os efeitos não serem aprovados pelo mercado.
Outro fator para a queda do índice foi a desvalorização do minério de ferro em 41% na semana, segundo destaca Ricardo França, analista da Ágora Investimentos. O preço da commodity afeta importantes empresas do indicador.
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De acordo com Bráulio Langer, analista da Toro Investimentos, caso o índice rompa a barreira dos 110 mil pontos na próxima semana, a situação pode ser bastante complicada para a Bolsa, a ponto de testar a casa dos 105 mil pontos.
Na segunda (13), o principal índice de ações da B3 fechou a sessão com alta de 1,85%. Já na terça (14), quarta (15), quinta (16) e sexta (17), o Ibovespa caiu 0,19%, 0,96%, 1,10% e 2,07%, respectivamente.
Os três papéis que mais valorizaram nos cinco pregões foram Méliuz (CASH3), Cosan (CSAN3) e Minerva (BEEF3).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Méliuz (CASH3): +19,90%, R$ 7,11
Recuperando as perdas de agosto, quando chegou a cair mais de 40%, a empresa retoma o crescimento. Apesar da baixa no mês anterior, a empresa acumula mais de 180% de alta no ano. O resultado é influência do aumento de clientes durante o segundo semestre, além de ampliação da atuação de serviços. As ações estão cotadas a R$ 7,11, após alta de 19,90% na semana.
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A CASH3 tem alta de 4,87% no mês e alta de 184,40% no ano.
Minerva (BEEF3): +7,40%, R$ 9,72
Por atuação exportadora, a frigorífica é beneficiada com a alta do dólar. As ações da empresa sobem 7,40% na semana e são precificadas a R$ 9,72.
As ações sobem 16,27% no mês e 2,42% no ano.
Cosan (CSAN3): +7,05%, R$ 23,39
Com recomendação do Bank of America (BofA), que calcula o preço-alvo de R$ 43 com potencial de alta de 96% para a empresa, as ações atraíram os investidores na semana. A empresa distribuidora de combustíveis e de gás natural cresce 7,05% na semana e tem papéis precificados a R$ 23,39.
As ações sobem 6,08% no mês e 26,43% no ano.
*Com Estadão Conteúdo
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