No exterior, as bolsas europeias operaram durante toda a sessão voláteis, com viés de baixa, após os investidores digerirem números do varejo britânico. Em Nova York, as bolsas operam no vermelho, dadas às incertezas sobre a retomada global e após um dado abaixo do esperado da confiança do consumidor no País.
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Destaque-se ainda a tendência à volatilidade em razão dos vencimentos simultâneos de opções e futuros de ações. O dólar e os juros dos Treasuries registraram volatilidade, mas avançavam no início da tarde, com investidores já se posicionando antes da decisão do Federal Reserve, na próxima quarta-feira.
Do exterior, a contribuição negativa veio também da China, com os temores de desaceleração da economia agora reforçados pelos receios de colapso da gigante da construção chinesa Evergrande. Como medida preventiva, o Banco do Povo da China injetou hoje 90 bilhões de yuans (cerca de US$ 14 bilhões) em recursos no sistema financeiro chinês.
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No Brasil, o mercado começou o dia digerindo a elevação temporária das alíquotas de IOF para operações de crédito, como solução para bancar as despesas do programa Auxílio Brasil em 2021, o que somado a tensão nos mercados internacionais impõem perdas aos ativos locais nesta sexta-feira.
Além disso, os investidores ficam em compasso de espera pela decisão do Copom na próxima quarta-feira. Somados o IOF e o cenário externo, o Ibovespa próximo as 14 horas negociava nos 111,4 mil pontos com poucas ações em alta. O minério de ferro registra recuo, penalizando as ações da Vale e das siderúrgicas. A busca por segurança afeta todas as moedas emergentes ante o dólar, com o real em destaque pela pressão adicional dos riscos internos. A divisa dos EUA voltou a superar os R$ 5,30 nesta sexta-feira
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