Publicidade

Tempo Real

Petróleo fecha em alta, apoiado em maior apetite por risco

O enfraquecimento do dólar ante moedas rivais e a persistência dos problemas de oferta dos EUA também pesaram

Petróleo fecha em alta, apoiado em maior apetite por risco
(Argus Mordant/ Reuters)

Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta na sessão desta quinta-feira (23). Os ativos da commodity chegaram a cair pela manhã, mas logo recuperaram o fôlego e se firmaram no positivo. O acúmulo de ganhos se dá em meio ao maior apetite por risco do mercado, com noticiário positivo sobre Evergrande e sinalizações sobre tapering pelo Federal Reserve (Fed). O enfraquecimento do dólar ante moedas rivais e a persistência dos problemas de oferta do óleo nos EUA também contribuem para o avanço.

O petróleo WTI para novembro fechou em alta de 1,48% (US$ 1,07), a US$ 73,30 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), no maior nível deste o final de julho. Já o Brent para o mesmo mês subiu 1,39% (US$ 1,06), a US$ 77,25 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), atingindo o preço mais alto de fechamento desde outubro de 2018, segundo a Dow Jones Newswires.

Na avaliação do Commerzbank, a positividade em torno do petróleo se deu por duas razões, pontua a analista Barbara Lambrecht. A primeira é a sinalização pelo Fed, após o fechamento do petróleo ontem, sobre a intenção de iniciar o tapering em breve, “confirmando assim seu otimismo econômico, o que, em última análise, aponta para uma demanda robusta de petróleo nos EUA”. A segunda é o relatório pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), que mostrou um recuo de quase 3,5 milhões de barris nos estoques americanos do óleo.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O maior apetite por risco nos mercados internacionais também se deu em meio a notícias mais positivas sobre a Evergrande, gigante do setor imobiliário chinês que lida com problema de liquidez. O dólar, considerado porto-seguro, caiu ante moedas rivais, o que tende favorecer a demanda de commodities por detentores de outras moedas.

O mercado do petróleo lida ainda com os prolongados problemas de oferta do óleo, com os efeitos do furacão Ida sobre o golfo do México. “Ainda que a produção esteja voltando lentamente, algumas interrupções podem durar até o início do próximo ano, apoiando um sentimento de alta, já que parte da oferta esperada pelos próximos meses será removida da equação”, diz a analista Louise Dickson.

Além das restrições de ofertas, Dickson afirma que há sinais “aparentemente otimistas” para maior demanda de petróleo no curto prazo. Por um lado, a disparada nos preços de gás natural pode forçar a troca do produto pelo óleo. Por outro, alguns países, em particular os EUA, estão afrouxando as restrições de viagem, diz Dickson.

Web Stories

Ver tudo
<
Truque da toalha: aprenda o segredo para refrescar a casa sem ar-condicionado
Vai para a praia no Ano Novo? Faça isso e você vai economizar muito
IPVA 2025: SP divulga datas de pagamento e descontos; confira
Pagamento de boleto via Pix: quando chega e como funciona a novidade?
3 receitas econômicas que vão salvar seu orçamento no fim do mês
Verão 2025: aqui está o segredo para viajar sem estourar o orçamento
Multa por dedo do meio? Descubra valor na nova punição por gestos obscenos ao volante
Quer gastar menos no açougue? Estas carnes são a solução
Passo a passo para saber se eu ganhei o sorteio da Nota Fiscal Paulista deste mês
Isenção do IR até R$ 5 mil pode aumentar seu salário; veja a partir de quando
15 doenças que dão direito a auxílio-doença e aposentadoria por invalidez
IPVA 2025: como saber se meu carro é isento?
>