
No fim de abril de 2020, a CPFL Energia, uma empresa que atua em todas as frentes do setor com distribuição, geração e comercialização de energia elétrica, anunciou uma OPA da CPFL Renováveis.
Para que a empresa fez esse anúncio de uma subsidiária?
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A OPA ou Oferta Pública de Aquisição é quando um acionista controlador compra uma parcela ou a totalidade de uma empresa listada em bolsa.
O objetivo dessa operação é fechar o capital dessa companhia, ou seja, tirar todas as ações de circulação.
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Há vários motivos para essa decisão, mas os principais são: valor da ação excessivamente barato; projetos futuros; e pouca necessidade de captação de dinheiro.
Mas, para realizar uma OPA, é preciso estabelecer um preço justo para o acionista minoritário e seguir as normas da xerife do mercado financeiro, a CVM.
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Para chegar ao valor da OPA, vai ser avaliado o preço médio da ação nos últimos 12 meses, vai ser feita uma projeção do fluxo de caixa futuro e vai ser avaliado o patrimônio líquido por ação.
É possível, por exemplo, que o preço estabelecido pela OPA seja maior que o valor da ação em circulação.
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Com todas essas informações, a OPA se torna pública, como num IPO, para que todos os acionistas tenham conhecimento.
Durante o período de recessão, entre 2014 e 2016, dezenas de OPAs foram realizadas na bolsa brasileira.
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A empresa de laticínios Vigor assim como o Banco Daycoval fecharam o seu capital naquele período.
E, sim, uma empresa que fechou seu capital pode voltar para a bolsa de valores novamente, realizando um novo IPO.
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Mas, cuidado para não confundir fechamento com cancelamento de registro, porque esse é um tema para um próximo dia.
Eu sou o Márcio Kroehn, editor-chefe do portal einvestidor ponto com ponto br, e esse foi o Minuto E-Investidor de hoje.
Até o próximo!