
No cenário internacional, os mercados operam de forma mista, refletindo a cautela dos investidores diante do impasse tarifário entre os Estados Unidos e seus principais parceiros comerciais. A proximidade do prazo para aplicação de novas tarifas e a falta de avanços concretos nas negociações com China e União Europeia elevam a aversão ao risco. Nos EUA, os rendimentos dos Treasuries recuam, acompanhando a desvalorização do dólar frente a moedas fortes, em meio à pressão política por cortes de juros. O petróleo também recua, pressionado por temores sobre a demanda global.
No Brasil, o Ibovespa avança sustentado pela forte valorização do minério de ferro, que segue reagindo positivamente ao anúncio da construção de uma nova hidrelétrica na China. O movimento favorece ações ligadas à mineração e siderurgia, como Vale e Usiminas, que lideram os ganhos. O dólar opera próximo à estabilidade, refletindo a atuação do Banco Central e a expectativa pelo relatório fiscal do governo. Já os juros futuros recuam, acompanhando o alívio nos Treasuries e a menor oferta de títulos pelo Tesouro Nacional. Por volta das 13h, o Ibovespa subia 0,66%, aos 135.056 pontos, enquanto o dólar recuava 0,15%, cotado a R$ 5,56.
Entre os destaques da carteira teórica do índice, o rali do minério impulsiona ações de mineração e siderurgia, com Usiminas, CSN e Vale entre as maiores altas, diante da perspectiva de maior demanda chinesa. A Stone também se destaca após anunciar a venda da Linx para a Totvs, enquanto a Embraer recua após abertura positiva, refletindo realização de lucros. No setor de consumo, JHSF e CVC avançam com resultados operacionais sólidos, e a MRV ganha tração com melhora nas margens. Já a Copel cai após divulgar queda no consumo, e as petroleiras operam de forma mista, em meio à volatilidade do petróleo no exterior.
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