• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

Os próximos 100 dias de Lula dirão qual caminho o governo escolheu

Lula pegou um país em situação nada favorável, mas tampouco tem aproveitado oportunidades

Por Felipe Miranda, Empiricus Research

10/04/2023 | 15:06 Atualização: 10/04/2023 | 15:06

Receba esta Coluna no seu e-mail
Presidente do Brasil viaja à China e fecha acordos com Xi Jinping. (Fonte: José Cruz/Agência Brasil)
Presidente do Brasil viaja à China e fecha acordos com Xi Jinping. (Fonte: José Cruz/Agência Brasil)

Passados 100 dias do governo Lula, uma conclusão parece clara: a vida é dura. Gostaríamos de cortar a taxa básica de juros, mas o Banco Central é independente e as expectativas de inflação estão desancoradas. Adoraríamos gastar mais; não há dinheiro. Precisaríamos de mais investimento público; o orçamento destina 85% dos recursos a dispêndios com pessoas. O cobertor é curto. Tentamos mandar algumas MPs, o Congresso força uma espécie de semi-presidencialismo.

Leia mais:
  • O que fez a Bolsa subir ou cair nos primeiros 100 dias do governo Lula
  • Lula em 100 dias: bolsa tem pior resultado desde FHC; E agora?
Cotações
09/12/2025 13h43 (delay 15min)
Câmbio
09/12/2025 13h43 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Herdou-se um país muito dividido, com populismo fiscal ao final do mandato anterior e aleijado do capital internacional pelo negacionismo à ciência e pela percepção de má gestão de nossos recursos naturais, tão celebrados lá fora, sobretudo na Europa. Seria difícil uma reconstrução tão rápida. Crítica pertinente.

Contudo, há o contra-argumento: havia uma bela oportunidade para um caminho de pacificação, a partir de um presidente popular e que já governara o país sob princípios da ortodoxia da política econômica. Retomaríamos o respeito pela ciência — biológica e econômica; cloroquina não combate a covid, nem abre caminho para corte da Selic —, voltaríamos a ser aceitos em comitês de investimentos globais e reduziríamos o discurso de ódio, com chances de voltarmos à nossa vitalidade iorubá tão característica de nossos Trópicos Utópicos, para usar uma expressão de Eduardo Giannetti.

Publicidade

Segundo essa corrente, Lula chegaria como uma espécie de Mandela sul-americano, além do bem e do mal, sem revanchismo, eleito pela Frente Ampla e capaz de representá-la em sua magnitude e abrangência. Teríamos, sim, um governo de esquerda, com suas pautas progressistas e foco em gastos sociais, mas sem eleger inimigos de maneira maniqueísta. Quem pensaria em brigar com o mercado se isso traria dólar e juros mais altos, atirando no próprio pé?

Pode agora parecer ingenuidade ou sonho adolescente, mas o exemplo mexicano mostra que seria possível. Lula goza de amplo respeito da comunidade internacional, tem a simpatia de todo capitalismo woke e poderia ser facilmente abraçado pela Faria Lima.

O ministro Haddad, em que pese a reticência inicial do mercado financeiro, poderia se alinhar à ortodoxia fiscal, como, aliás, tem feito, uma surpresa positiva para muitos. Uma pena que, ao menos até agora, tenha funcionado como exército de um homem só.

O risco é alto e o momento não permite aventuras. Incorremos num déficit público estrutural da ordem de 2% do PIB. A inflação é alta e persistente, enquanto as expectativas insistem em não ceder na velocidade desejada. Os canais de crédito estão entupidos, na esfera doméstica por conta, sobretudo, do evento Americanas e, no exterior, pelos problemas com os bancos regionais nos EUA e com o Credit Suisse na Europa (sabe lá Deus quem é o próximo da fila). Há sinais reais de um princípio de credit crunch no Brasil.

Publicidade

Nesses momentos, o risco de ruptura existe e insistir na rota inadequada pode trazer consequências mais rápidas e intensas do que nossas cabeças lineares gostariam de supor. Se o México é exemplo virtuoso, a Argentina ilustra o que devemos evitar. Subitamente, variáveis nominais deixam de ter importância, pois a moeda perde sua característica de reserva de valor.

Seja pela maré das circunstâncias, ainda há chance de um recomeço. Parece haver um consenso na sociedade sobre a necessidade de desenho de um sólido e crível arcabouço fiscal, seguido de uma reforma tributária em prol da melhoria do ambiente de negócios.

Se for o caso, dados os sinais de crise de crédito e a desaceleração da economia, o caminho poderia se abrir para corte na Selic. Como fomos o primeiro país a iniciar um ciclo de aperto monetário, poderemos também inaugurar o ciclo de afrouxamento. Entraríamos numa nova fase de corte de juros, com alívio sobre as empresas, as famílias e o próprio governo.

A concorrência internacional é baixa. A China desaponta em sua reabertura. A Turquia é outro exemplo do que não fazer. A Rússia dispensa apresentações. A Índia é cara, próxima da China e carente em energia e comida, o que, aliás, nos sobra e está em falta no mundo.

Publicidade

Com as autocracias emergindo como antíteses à tese das democracias liberais, as cadeias globais de suprimento estão sendo reorganizadas para diminuir a dependência do coleguinha chinês ou russo. É uma oportunidade de reindustrialização para o Ocidente. Nem tudo vai caber no México.

Enquanto isso tudo não se materializa, há de se aproveitar o que temos: 13,75% de retorno sem risco, com liquidez diária, é realmente formidável. O que isso compõe de capital no tempo é uma brutalidade. Também gosto das NTN-Bs pagando um juro real de 6,4% na parte mais longa (mas aqui é preciso ter clareza de que há volatilidade) e, na Bolsa, há valuations convidativos em ações de empresas sólidas, bem geridas e que geram caixa.

Com juros em queda e maior apreço da comunidade internacional, o Brasil pode viver um ciclo virtuoso. Para isso, precisa imediatamente mudar a rota. Os próximos cem dias vão dizer qual caminho foi escolhido.

Felipe Miranda é CEO do Grupo Empiricus e estrategista-chefe da Empiricus Research.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Crédito
  • Fernando Haddad
  • Juros
  • Lula
  • mercado
  • Selic
  • Taxa de juros
  • Taxa Selic

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    XP e BTG podem ser responsabilizados pela venda dos CDBs do Master?

  • 2

    Quando começar a investir para a aposentadoria? Especialistas mostram como construir renda para viver bem após os 60

  • 3

    Ibovespa hoje fecha em alta com efeito “Flávio Bolsonaro 2026” e ‘Super Quarta’ no radar

  • 4

    B3 lança aplicativo com gráficos, extratos e notícias personalizadas para o investidor

  • 5

    Veja os fundos imobiliários que mais ganharam e mais perderam em 2025

Publicidade

Quer ler as Colunas de Espaço do Especialista em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o INSS: novo calendário de pagamento abre ainda em dezembro de 2025
Logo E-Investidor
INSS: novo calendário de pagamento abre ainda em dezembro de 2025
Imagem principal sobre o Metrô de SP: quais cartões de crédito são aceitos nas catracas?
Logo E-Investidor
Metrô de SP: quais cartões de crédito são aceitos nas catracas?
Imagem principal sobre o Qual parte da Warner foi adquirida pela Netflix?
Logo E-Investidor
Qual parte da Warner foi adquirida pela Netflix?
Imagem principal sobre o Gás do Povo: quantas famílias serão atendidas na primeira etapa?
Logo E-Investidor
Gás do Povo: quantas famílias serão atendidas na primeira etapa?
Imagem principal sobre o Metrô de SP: quantas viagens podem ser feitas com cartão de crédito?
Logo E-Investidor
Metrô de SP: quantas viagens podem ser feitas com cartão de crédito?
Imagem principal sobre o Resultado da Quina: HORÁRIO ALTERADO HOJE (08); saiba que horas será o sorteio
Logo E-Investidor
Resultado da Quina: HORÁRIO ALTERADO HOJE (08); saiba que horas será o sorteio
Imagem principal sobre o Feriados 2026: veja os dias e se podem emendar
Logo E-Investidor
Feriados 2026: veja os dias e se podem emendar
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: veja os números mais sorteados da história
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: veja os números mais sorteados da história
Últimas: Colunas
A rota dos bilhões: como aproveitar a última janela de dividendos isentos da história
Marco Saravalle
A rota dos bilhões: como aproveitar a última janela de dividendos isentos da história

Uma análise detalhada sobre como a Lei nº 15.270/2025 deflagrou uma corrida de R$ 222 bilhões e o que muda na estratégia do investidor a partir de janeiro de 2026

08/12/2025 | 13h57 | Por Marco Saravalle
O novo capítulo do mercado cripto no Brasil: o que a regulação muda na prática
Fabricio Tota
O novo capítulo do mercado cripto no Brasil: o que a regulação muda na prática

Resoluções BCB 519, 520 e 521 elevam padrões de segurança, governança e transparência para investidores e plataformas

05/12/2025 | 14h02 | Por Fabricio Tota
Quanto custa comer no Kinoshita, um dos omakases mais versáteis de São Paulo?
Quanto custa?
Quanto custa comer no Kinoshita, um dos omakases mais versáteis de São Paulo?

Omakase com variedade rara de opções, do almoço acessível às harmonizações de luxo

04/12/2025 | 17h15 | Por Quanto custa?
IBGE fala que a renda do País só aumenta, mas então como o consumo cai?
Fabrizio Gueratto
IBGE fala que a renda do País só aumenta, mas então como o consumo cai?

Quando uma família reduz o peso das contas que vencem amanhã, ela desbloqueia a capacidade de pensar em períodos de tempo maiores: e esse é o primeiro passo para investir

04/12/2025 | 16h11 | Por Fabrizio Gueratto

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador