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Colunista

Quando a pessoa morre no Brasil, o que acontece com as dívidas?

No País, as dívidas não são simplesmente perdoadas ou transferidas para os herdeiros de forma automática

Por Samir Choaib

10/06/2024 | 17:06 Atualização: 10/06/2024 | 17:06

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Caixão ao lado de pessoa segurando flores (Foto: Adobe Stock)
Caixão ao lado de pessoa segurando flores (Foto: Adobe Stock)

No Brasil, quando uma pessoa morre, suas dívidas não são simplesmente perdoadas ou transferidas para os herdeiros de forma automática. O procedimento que deve ocorrer é o seguinte:

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  1. Inventário e Partilha de Bens: Primeiro, é realizado um inventário, onde todos os bens e dívidas do falecido são levantados. Esse processo pode ser judicial ou extrajudicial, dependendo das circunstâncias.
  2. Pagamento das Dívidas: As dívidas do falecido são pagas com os bens deixados por ele. Os credores têm prioridade na ordem de pagamento sobre a herança. Isso significa que antes de qualquer bem ser distribuído aos herdeiros, as dívidas devem ser quitadas com o patrimônio do falecido.

Os herdeiros não herdam as dívidas do falecido, mas podem receber um patrimônio diminuído pelas dívidas que foram pagas. No entanto, se o patrimônio não for suficiente para cobrir todas as dívidas, os herdeiros não são obrigados a pagar o restante com seus próprios recursos.

Vale dizer, se os bens deixados pelo falecido não forem suficientes para pagar todas as dívidas, os credores ficam sem receber a totalidade ou parte do que lhes é devido, pois a responsabilidade é limitada ao montante da herança.

Portanto, as dívidas são resolvidas dentro do patrimônio deixado pelo falecido, e os herdeiros não são pessoalmente responsáveis por essas dívidas, além do valor da herança.

Se os herdeiros quiserem honrar a dívida do espólio, em caso de insuficiência de bens, eles podem?

Os herdeiros não são obrigados a usar seus próprios recursos para pagar as dívidas do espólio se os bens deixados pelo falecido forem insuficientes para quitá-las. No entanto, se os herdeiros quiserem, eles podem, voluntariamente, optar por honrar as dívidas do espólio com seus próprios recursos.

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Essa decisão pode ser tomada por diversas razões, como proteger a reputação da família, manter boas relações com os credores ou por motivos pessoais.

Caso os herdeiros optem por pagar as dívidas do espólio com seus próprios recursos, é aconselhável que isso seja formalizado adequadamente, preferencialmente com o auxílio de um advogado. Isso pode envolver acordos de pagamento com os credores ou outros documentos legais para registrar a decisão.

Vale lembrar que, se um herdeiro não deseja assumir qualquer responsabilidade, ele tem a opção de renunciar à herança. Ao renunciar, o herdeiro abdica de qualquer direito sobre os bens do espólio e não assume as dívidas.

Em resumo, os herdeiros podem optar por pagar as dívidas do espólio com seus próprios recursos, mas não são obrigados a fazê-lo. Se decidirem seguir esse caminho, é importante que a decisão seja bem documentada e, preferencialmente, realizada com orientação legal.

Quais os procedimentos que o credor deve adotar para habilitar seu crédito contra um espólio?

Para que um credor possa habilitar seu crédito contra um espólio no Brasil, ele deve seguir alguns procedimentos específicos durante o processo de inventário. Aqui estão os passos principais:

  1. Identificação do Processo de Inventário: O credor deve identificar onde está tramitando o processo de inventário. Isso pode ser feito consultando o cartório ou tribunal competente, com base nas informações do falecido e sua residência.
  2. Petição de Habilitação de Crédito: O credor deve apresentar uma petição de habilitação de crédito no processo de inventário. Essa petição deve ser dirigida ao juiz responsável pelo inventário e deve incluir a identificação completa do credor, provas da dívida, como contratos, notas promissórias, cheques, etc., valor total do crédito e juros e outras obrigações associadas ao crédito, se houver.
  3. Prazo para Habilitação: O credor deve estar atento ao prazo para habilitação de crédito, que geralmente é estabelecido pelo juiz no edital de convocação de credores publicado no processo de inventário. É importante agir rapidamente para garantir a inclusão da dívida.
  4. Manifestação dos Herdeiros e Administrador: Após a petição de habilitação, os herdeiros e o administrador do espólio serão notificados e terão a oportunidade de se manifestar sobre o crédito apresentado. Eles podem contestar a dívida ou aceitar sua existência.
  5. Decisão Judicial: O juiz analisará a petição de habilitação, as provas apresentadas e as manifestações dos herdeiros e do administrador. Com base nisso, ele decidirá se o crédito deve ser habilitado no inventário. Se a habilitação for deferida, a dívida será reconhecida e incluída na lista de passivos do espólio.
  6. Pagamento da Dívida: Uma vez habilitada, a dívida será paga conforme a ordem de preferência estabelecida pelo Código Civil Brasileiro. Os credores têm prioridade no recebimento antes da partilha dos bens entre os herdeiros.

Caso alguém habilite um suposto crédito no inventário e os herdeiros não concordem com a dívida, o inventário ficará suspenso até que se apure a legitimidade do crédito pretendido?

No processo de inventário, quando há uma contestação sobre a legitimidade de uma dívida habilitada, o procedimento pode ser temporariamente afetado, mas isso não significa necessariamente que o inventário será suspenso até a resolução completa da disputa. Veja como isso normalmente é tratado:

  1. Contestação da Dívida: Se os herdeiros ou o administrador do espólio contestarem a dívida habilitada por um credor, eles devem apresentar sua contestação ao juiz, fornecendo argumentos e evidências que justifiquem a rejeição do crédito.
  2. Decisão Judicial: O juiz analisará a contestação dos herdeiros e as provas apresentadas pelo credor. Se necessário, o juiz poderá determinar a realização de provas adicionais, como testemunhas ou perícias.
  3. Suspensão Parcial: O inventário pode ser parcialmente afetado pela disputa, especialmente no que se refere à partilha dos bens que possam estar vinculados ao pagamento da dívida contestada. No entanto, o inventário como um todo não é necessariamente suspenso. O juiz pode continuar com outras partes do processo de inventário, enquanto a questão da dívida é resolvida.
  4. Separação de Valores: Em alguns casos, o juiz pode determinar que uma parte dos bens ou valores do espólio seja reservada até que a disputa sobre a dívida seja resolvida. Isso garante que, caso a dívida seja reconhecida, haverá recursos disponíveis para seu pagamento sem prejudicar a partilha dos bens restantes entre os herdeiros.
  5. Decisão Final: Após a análise e resolução da disputa, o juiz decidirá se a dívida deve ser reconhecida e, se for o caso, incluirá a dívida no inventário para ser paga com os bens do espólio. Caso a dívida seja rejeitada, o inventário prosseguirá normalmente com a partilha dos bens entre os herdeiros.

Portanto, a contestação de uma dívida pode atrasar parcialmente o processo de inventário, mas não o suspende totalmente. O juiz tomará medidas para garantir que a disputa seja resolvida de forma justa e eficiente, sem prejudicar indevidamente o andamento do inventário como um todo.

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