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Colunista

O Bitcoin não morreu e sentiremos falta do preço atual no futuro

Em poucos anos, investidores, grandes empresas e pequenos países adotaram o Bitcoin, que vive período de baixa

Mesmo enfrentando preços muito abaixo que o habitual, ainda há esperança para Bitcoin voltar às máximas, segundo Perini – Foto:  REUTERS/Dado Ruvic
Mesmo enfrentando preços muito abaixo que o habitual, ainda há esperança para Bitcoin voltar às máximas, segundo Perini – Foto: REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Acervo pessoal

Está foto é da aula de Bitcoin gravada para a 1ª turma do meu curso Viver de Renda, em julho de 2017. Vejam que o preço, após uma subida de mais de 300% em poucos meses, estava na casa dos R$ 8 mil. Hoje, depois de cair quase 70%, o preço do Bitcoin é de mais de R$ 100 mil, uma multiplicação de 12 vezes num período de apenas 5 anos.

Quando o Bitcoin custava R$ 8 mil, eu achava caro, tanto que vendi um pouco nessa época – e vendi mal, porque 6 meses depois ele estava em R$ 70 mil. Agora, com o Bitcoin a R$ 100 mil, acho este ativo muito barato, o que pode parecer paradoxal à primeira vista, mas não é.

Em 2017 o Bitcoin era uma aposta, algo totalmente fora do mainstream. Lembro que fui a um evento numa corretora nessa época e comentei, numa roda de investidores e analistas, que gostava de Bitcoin. Eles me olharam como se eu tivesse dito que era possível conciliar o uso de crack com hábitos saudáveis… Foi constrangedor.

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De lá para cá, graças a disseminação de conhecimento e a natural passagem do tempo, o que era uma ideia exótica acabou se tornando cada vez mais normal.

Boa parte do pessoal que me julgava no passado tem Bitcoins hoje, um porcentual relevante das pessoas físicas que investe possui Bitcoins, alguns dos maiores ETFs (fundos que replicam a carteira de índices de referência) da nossa bolsa são de criptomoedas, grandes empresas têm posições em caixa ou aceitam o Bitcoin como meio de troca, pequenos países já adotaram o Bitcoin como moeda oficial e aguardo o momento em que um grande fará isso (é questão de tempo).

Eu não sei se já estamos no fundo (desconfio que não) nem quanto tempo a queda vai durar (chuto que demorará uns dois anos para vermos preços próximos do “all time high”), mas desconfio fortemente que sentiremos saudades dessa faixa de preços daqui a cinco anos.

Assim como olhamos pra foto do preço a R$ 8 mil e pensamos “era para ter comprado muito mais”, provavelmente olharemos para o preço atual com a mesma sensação no futuro.

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