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Colunista

Um retrato da B3 em fundos de ações

Investidores brasileiros deixam de explorar as potencialidades de fundos de ações e diversificar a carteira

Por Einar Rivero

08/03/2023 | 8:21 Atualização: 08/03/2023 | 8:21

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Fundos de Ações de Índice Ativos são investimentos que têm custado mais aos bolsos dos cotistas. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)
Fundos de Ações de Índice Ativos são investimentos que têm custado mais aos bolsos dos cotistas. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

Nos últimos anos, temos acompanhado uma série de analistas reforçando a importância de uma carteira de investimentos diversificada para a potencialização dos ganhos e diminuição dos riscos. Porém, ainda há um longo caminho a ser percorrido.

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Para mostrar o quão aquém estamos desse potencial, me valho aqui de alguns dados do TradeMap para analisar a indústria dos fundos de ações na carteira dos investidores.

Antes de me aprofundar, no entanto, vale reconhecer o avanço que tivemos no mercado de capitais desde o início da pandemia. Em 2020, tínhamos 3,2 milhões de CPFs registrados na B3. Hoje, temos quase o dobro: pouco mais de 6 milhões.

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Trata-se de um crescimento bastante significativo, ainda que os números apresentados considerem o CPF cadastrado em cada agente de custódia – o que abrange a possibilidade de dupla contagem no caso de investidores que têm contas em mais de uma corretora.

Quando olhamos para a indústria de fundos de ações, em 2017, por exemplo, os cotistas eram 4,6 milhões. Em fevereiro de 2023, 6,4 milhões – avanço de 38%. O recorde foi em 2021, quando registramos mais de 7,2 milhões de cotistas. Ou seja, falamos de um mercado já com algum grau de maturidade, sem dúvida. Aqui também vale a ponderação da possível multiplicidade na contagem de CPFs, uma vez que todo investidor por ter mais de um fundo em sua carteira.

Para uma análise mais precisa, achei importante entendermos como estão distribuídos os cotistas de fundos de ações. Fundos de Ações de Índice Ativos, Livre, Setoriais, de Dividendos, de Investimentos no Exterior e tantos outros. Quais têm maior prevalência na carteira do investidor brasileiro?

Os favoritos

Desde o início da análise, a maior quantidade de cotistas de fundos de ações está concentrada nos Fundos de Índice Ativo – seguindo uma constante, são cerca de 3,5 milhões deles a cada ano, sempre em proporção superior a 50%.

Em seguida, temos o Fundo de Ações Livre, que em 2021 atingiu seu melhor momento com 2,1 milhões de cotistas, o equivalente a 29,1% do total de cotistas da indústria na ocasião. De lá para cá, este perfil de investidor, normalmente vinculado a gestoras independentes do mercado, reduziu para 1,45 milhão, uma queda de 31%.

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Hoje, em terceiro entre os fundos mais presentes na carteira do investidor,temos os vinculados ao FGTS, os Fundos Mútuos de Privatização (FMP). Falamos aqui de fundos de investimentos em ações de empresas estatais em processo de desestatização ou capitalização e cujos aportes são realizados com recursos do FGTS. A partir de 2022, a quantidade de cotistas desses fundos teve um crescimento expressivo, principalmente por conta da inclusão dos papéis da Eletrobras. Em 2021, os fundos de Vale e Petrobras reuniam cerca de 140 mil cotistas. Hoje são 490 mil deles.

Por fim, destaco também o quarto maior segmento entre os fundos de ação, os Mono Ação, focados em ações de uma única empresa. Até 2021 o segmento era o terceiro mais presente, à frente dos FMP – 334 milhões ante 140 milhões –, relação que se inverteu com a privatização da Eletrobras. Ainda assim, os fundos Mono Ação têm registrado crescimento na carteira do investidor, alcançando em 2023 seu maior nível, com 340 mil cotistas.

 

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Apenas para conhecimento, achei que valia apresentar as taxas de administração dos fundos de ações, trazendo suas medianas e as máximas.

Taxa de administração dos fundos de ações (em %)
Tipo de fundo Mediana máxima
Ações Livre 1,00 8,50
Ações Small Caps 1,75 5,00
Ações Valor/Crescimento 1,50 4,00
Ações Índice Ativo 1,00 4,00
Ações Setoriais 1,00 4,00
Ações Indexados 0,50 4,00
Ações Dividendos 1,50 3,50
Ações Sustent. e Governança 1,40 3,50
Fundos de Mono Ação 1,15 3,00
Ações Invest. no Exterior 0,40 2,50
Fechados de Ações 0,35 2,07
Ações FMP – FGTS 1,00 2,00
Fonte: TradeMap

 

Feitas todas essas considerações, é inegável que a indústria de fundos é muito significativa, ainda que o percentual de alocação em ações seja baixo quando comparado com o patrimônio total do mercado.

Em dezembro de 2022, o patrimônio da indústria de fundos alcançou a marca de R$ 6,1 trilhões, dos quais apenas R$ 521 bilhões (8,5%) alocados em renda variável. Na mesma ocasião, o valor de mercado das empresas listadas na B3 era de R$ 4 trilhões. Isso nos leva a concluir que a indústria de fundos de ações representa hoje apenas 13% do valor dessas companhias.

Infelizmente, a indústria ainda está muito concentrada em renda fixa e, nesse sentido, os altos juros pagos pelos títulos do governo, principalmente nos últimos anos, tem funcionado como entrave para uma maior diversificação na carteira dos investidores.

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Olhemos, por exemplo, para os fundos de Ações de Índice Ativo, que concentram mais da metade desse mercado. A mediana de suas taxas administrativas são de 1%, podendo chegar a 4%. Por que não, então, substituí-los pelos ETFs (Exchange Traded Funds), que têm estrutura similar e taxas de administração mais atrativas? Seriam mais de 3,5 milhões candidatos a negociações diretas na Bolsa, a condições extremamente favoráveis.

Apenas para comparação, as taxas dos fundos de índices negociados no pregão da B3 variam hoje entre 0,05% a 0,69% ao ano, com mediana de 0,40%. A eles são atribuídas ainda as vantagens de poderem ser adquiridos como uma ação e também a não incidência do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Para além disso, quando as ações da carteira de um ETF distribuem proventos, eles são reinvestidos nos ativos da carteira pela própria gestão.

Na tabela abaixo, trago ainda uma breve análise acerca do rendimento acumulado de diferentes investimentos, a partir da mediana registrada nos últimos cinco anos.

No topo do ranking temos os ETFs, com queda de 7,17% desde fevereiro de 2022 e avanço de 23,9% desde fevereiro de 2018. Na lanterna, os Fundos de Ações de Índice Ativo, rentabilidade de -8,01% e 20,13%, respectivamente, nos períodos equivalentes. Ainda que atrelados todos a índices, grande parte dessa diferença se deve justamente às taxas administrativas.

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Investimento  Rentabilidade média (em %)
atual desde: fev/22 fev/21 fev/20 fev/19 fev/18
ETF -7,2 -4,2 1,1 10,2 23,9
IBOV -7,3 -4,6 0,7 9,8 22,9
Ações Indexados -7,5 -5,1 0,1 8,6 21,6
Ações Índice Ativo -8,0 -10,0 -7,2 5,2 20,1

 

Este é apenas um exemplo. Existem bons fundos de Ações de Índice Ativos, é claro, porém na mediana, este é um investimento que tem custado mais aos bolsos de seus cotistas.

Outras várias realocações podem e devem ser realizadas pelo investidor na medida em que ele vai tomando pé desse mercado. Felizmente, hoje temos acesso a uma infinidade de conteúdos e veículos de extrema qualidade que, de maneira geral, têm contribuído para a educação do investidor brasileiro. Já avançamos, mas podemos ir muito além. Há uma série de caminhos seguros que o investidor pode tomar, mas para isso, é preciso que ele saia de sua zona de conforto.

 

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