• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

Dividendos: quanto as empresas da B3 realmente pagaram aos seus acionistas em 2024?

Foi o terceiro maior volume de dividendos em cinco anos; Petrobras foi destaque no período

Por Einar Rivero

16/04/2025 | 17:33 Atualização: 17/04/2025 | 7:17

Receba esta Coluna no seu e-mail
Mercado financeiro (Foto: Adobe Stock)
Mercado financeiro (Foto: Adobe Stock)

Por trás de cada anúncio de lucro bilionário e dividendos generosos, há uma distância entre promessa e entrega. Os investidores atentos sabem que o que realmente importa é o valor que pinga na conta, não o que aparece nas demonstrações de resultados.

Leia mais:
  • Como a desvalorização do dólar no 1º tri deve melhorar resultados de empresas brasileiras
  • Bolsa brasileira virou o paraíso das ‘penny stocks’?
  • Empresas de capital aberto ou de controle fechado? Veja um panorama da concentração acionária na B3
Cotações
29/12/2025 10h20 (delay 15min)
Câmbio
29/12/2025 10h20 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Quando olhamos para o que efetivamente foi desembolsado pelas empresas brasileiras no ano passado, os números falam por si. De acordo com levantamento da Elos Ayta, o volume pago — ou seja, o valor que de fato foi desembolsado e informado no fluxo de caixa — pelas companhias listadas na B3 em 2024 atingiu R$ 274,8 bilhões.

À primeira vista, pode-se concluir que 2024 foi o terceiro ano mais generoso da história recente em termos de dividendos, ficando atrás só de 2022 (R$ 367,5 bilhões) e 2021 (R$ 287,8 bilhões).

Publicidade

Mas esse número requer um olhar mais atento. Como sempre, a Petrobras exerce um papel tão grande que acaba distorcendo as estatísticas. Quando excluímos a petroleira da conta, o volume desembolsado pelas demais empresas da bolsa no ano passado foi de R$ 174,1 bilhões.

Isso torna 2024 o segundo melhor ano da série histórica, perdendo apenas para 2021, quando as companhias (sem Petrobras) pagaram R$ 215,1 bilhões. Em 2022, apesar do recorde geral puxado pelos dividendos extraordinários da Petrobras, os demais nomes da bolsa reduziram significativamente os pagamentos, que caíram para R$ 172,9 bilhões.

A discrepância escancara a relação de dependência entre a performance da petroleira estatal e os números globais da B3.

Dividendo proposto não é dividendo pago

Como dito, os valores aqui apresentados são pagamentos efetivos, contabilizados no fluxo de caixa das companhias. Isso significa que boa parte do montante de 2024 se refere, na verdade, a dividendos anunciados no balanço de 2023, e não (necessariamente) ao lucro gerado em 2024.

Publicidade

Essa defasagem temporal acontece porque os dividendos propostos (isto é, divulgados no balanço anual) precisam primeiro da aprovação do conselho de cada companhia para então serem desembolsados, o que pode acontecer só no ano seguinte.

Ou seja: o que entra no caixa do acionista em um ano costuma ser fruto do desempenho das empresas no ano anterior.

Fotografia dos pagadores recorrentes

A Elos Ayta analisou 339 empresas com dados disponíveis entre 2020 e 2024. A série revela uma tendência clara: mesmo com ciclos econômicos distintos, as empresas brasileiras mantêm um nível relevante de distribuição de lucros, ainda que com oscilações decorrentes de lucros extraordinários, políticas de retenção ou eventos macroeconômicos.

Os valores acima são todos nominais, ou seja, não ajustados pela inflação. Isso significa que, em termos reais, os recordes podem ser menos impressionantes do que parecem à primeira vista. Ainda assim, não deixam de refletir a disposição (e a capacidade) das companhias brasileiras de recompensar seus acionistas até em ambientes econômicos desafiadores.

Petrobras: sozinha, mais de R$ 100 bilhões

A Petrobras lidera com folga o ranking de maiores valores efetivamente pagos em dividendos e JCPs no ano de 2024.

Publicidade

A estatal desembolsou R$ 100,7 bilhões – cerca de 36,6% de todo o montante pago pelas empresas listadas na B3. Isso é mais do que a soma dos desembolsos de todas as outras empresas da 2ª até a 10ª posição, que totalizaram R$ 87,8 bilhões. Nenhuma empresa ou grupo de empresas se aproxima da relevância da Petrobras quando o assunto é distribuição de proventos.

Mesmo com uma leve queda em relação ao pico de 2022 (R$ 194,6 bilhões), a petroleira segue como pilar central na distribuição de lucros da bolsa — seu desempenho e política de dividendos são capazes de alterar significativamente a fotografia do mercado.

Bancos: quatro nomes entre os dez maiores pagadores

Além da Petrobras, o setor bancário também se destacou, com quatro instituições financeiras entre os dez maiores pagadores de 2024: Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco e Santander Brasil.

Juntas, essas instituições desembolsaram R$ 48,8 bilhões ao longo do ano — o equivalente a 17,8% de todo o valor pago por empresas listadas na B3. É o setor com maior número de representantes no top 10, reafirmando a resiliência do sistema financeiro nacional e sua tradição em remunerar acionistas, mesmo em períodos de maior volatilidade.

Mineração e energia também se destacam

A Vale, mesmo com uma queda frente aos números de 2021 e 2022, segue entre as três primeiras colocadas, com R$ 20,7 bilhões pagos em 2024. Já a CSN Mineração (R$ 4,3 bi) e a Cemig (R$ 4,3 bi) reforçam a presença de setores de base e infraestrutura entre os destaques de distribuição.

A Cemig, aliás, conseguiu mais do que dobrar o valor pago em relação a 2023 — reflexo de uma gestão focada em eficiência operacional e geração de caixa.

Concentração elevada, mas em leve queda

As dez empresas que mais pagaram dividendos em 2024 desembolsaram juntas R$ 188,5 bilhões, ou 69% do total pago na B3 no ano.

Publicidade

Embora o índice de concentração continue alto, há uma leve queda em relação aos anos anteriores, quando essas mesmas dez maiores respondiam por mais de 70% do total de dividendos pagos (72% em 2023 e 76% em 2022, por exemplo).

A mudança é tímida demais para justificar quaisquer conclusões mais assertivas, mas o sinal é de dispersão gradual na política de remuneração das companhias brasileiras, com mais players adotando posturas pró-dividendos mesmo estando fora do grupo das gigantes.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Acionistas
  • B3
  • Dividendos
  • Empresas
  • proventos

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Geração Z bate recorde de dívida no cartão de crédito. O que mudou?

  • 2

    Você sabe quantos tipos de Pix existem? Conheça Pix Agendado, Automático e Garantido

  • 3

    Aluguel em Nova York é tão caro que uma estagiária passou a ir ao trabalho de avião — e ainda economiza

  • 4

    As empresas da B3 que mais ganharam e perderam valor de mercado em 2025

  • 5

    O que fazer com o prêmio de R$ 1 bilhão da Mega da Virada?

Publicidade

Quer ler as Colunas de Einar Rivero em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: posso pagar as apostas no cartão de crédito?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: posso pagar as apostas no cartão de crédito?
Imagem principal sobre o FGTS: quais são os novos limites regionais dos subsídios para financiamento pelo Minha Casa, Minha Vida
Logo E-Investidor
FGTS: quais são os novos limites regionais dos subsídios para financiamento pelo Minha Casa, Minha Vida
Imagem principal sobre o IPVA SP: quais veículos ecológicos e híbridos estão isentos?
Logo E-Investidor
IPVA SP: quais veículos ecológicos e híbridos estão isentos?
Imagem principal sobre o Como vai funcionar o novo teto de financiamento de imóveis pelo Minha Casa, Minha Vida?
Logo E-Investidor
Como vai funcionar o novo teto de financiamento de imóveis pelo Minha Casa, Minha Vida?
Imagem principal sobre o FGTS: antecipação de parcelas do saque-aniversário pode diminuir em 2026; entenda
Logo E-Investidor
FGTS: antecipação de parcelas do saque-aniversário pode diminuir em 2026; entenda
Imagem principal sobre o Veja a data do saque de até R$ 1,8 mil do FGTS de dezembro
Logo E-Investidor
Veja a data do saque de até R$ 1,8 mil do FGTS de dezembro
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: saiba onde assistir ao sorteio do prêmio de R$ 1 bilhão
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: saiba onde assistir ao sorteio do prêmio de R$ 1 bilhão
Imagem principal sobre o IPVA SP: como será a isenção para veículos duas rodas?
Logo E-Investidor
IPVA SP: como será a isenção para veículos duas rodas?
Últimas: Colunas
Dividendos isentos com prazo de validade: quando a lei transforma direito adquirido em “passado incerto”
Samir Choaib
Dividendos isentos com prazo de validade: quando a lei transforma direito adquirido em “passado incerto”

A nova exigência de registro de ata para preservar a isenção de lucros acumulados até 2025 afronta a segurança jurídica e reescreve o passado tributário do contribuinte

28/12/2025 | 06h30 | Por Samir Choaib
Do Master à Havaianas: o que a crise de confiança de 2025 ensina para 2026
Ana Paula Hornos
Do Master à Havaianas: o que a crise de confiança de 2025 ensina para 2026

O ano de 2025 expôs como dinheiro, política e identidade se misturaram e por que a confiança virou o ativo mais frágil da economia brasileira

27/12/2025 | 07h30 | Por Ana Paula Hornos
O verdadeiro retorno do investimento se chama legado
Carol Paiffer
O verdadeiro retorno do investimento se chama legado

Legado é o que permanece vivo quando o capital já voltou e o que continua crescendo quando a gente não está mais olhando

26/12/2025 | 14h11 | Por Carol Paiffer
Quanto custa comer no Kanoe, restaurante do chef Tadashi Shiraishi?
Quanto custa?
Quanto custa comer no Kanoe, restaurante do chef Tadashi Shiraishi?

Omakase intimista para apenas oito comensais por noite oferece uma experiência em 18 etapas, combinando sushis, preparos sazonais e sobremesas

25/12/2025 | 07h30 | Por Quanto custa?

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador