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Você sabe como a política impacta o mercado financeiro?

A política frequentemente é fonte de ruídos, rumores e incertezas que impactam as tomadas de decisões

Por Erich Decat

11/03/2024 | 7:54 Atualização: 11/03/2024 | 7:54

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Gráfico de ações. Foto: Envato Elements
Gráfico de ações. Foto: Envato Elements

No último mês fui convidado para elaborar um curso de MBA de Análise Política e Mercado Financeiro. Fiquei animado e, no meio da estruturação do projeto, eu me peguei pensando: ‘nunca escrevi sobre como a política impacta o dia a dia dos investidores’. Em geral, trago aqui um artigo sobre algum tema macro que vendo sendo motivo de discussão e demandas das instituições financeiras (bancos e fundos) com quem eu lido no dia a dia, como head do time de Análise Política da Warren Rena.

Leia mais:
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Mas montando o curso, vi que era preciso dar um, dois passos atrás. Você leitor/investidor sabe como a política impacta o dia a dia do mercado financeiro?

Pois bem. Antes de entrar em alguns pontos (não todos) é preciso ter em mente que o mercado tem uma tendência de ser alvo frequente de ataques especulativos que podem, e normalmente geram, movimentos de manada. Há até um ditado clássico que diz: “buy the rumor, sell the news” (compre no boato, venda no fato).

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A política frequentemente é fonte de ruídos, rumores e incertezas que impactam as tomadas de decisões. Então, fique tranquilo,  por mais informado e politizado que você seja, sempre haverá espaço para algumas surpresas. A questão é como dirimir e se antecipar a alguns movimentos. Feita essa breve introdução, vamos direto ao ponto. Hoje vamos falar de Política e Política monetária.

Para você ter uma melhor percepção de como esses dois tópicos estão entrelaçados, há várias citações diretas e indiretas da política nas atas do Copom, Comitê de Política Monetária responsável por determinar a taxa de juros do mercado (TBAN e TBC) e traça a estratégia das taxas de juros no País. Isso demonstra que quando os diretores do BC se reúnem para tomar uma decisão, não deixam de introduzir em suas análises questões que envolvem cenários políticos, Brasília e o Congresso.

Para encaixar essa peça neste puzzle, vamos pegar como referência uma ata recente, de novembro do ano passado. Na ocasião, os membros do BC escreveram: “Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, o Comitê reafirma a importância da firme persecução dessas metas”.

Qual era o contexto?

Havia uma enorme pressão por parte dos parlamentares e até de alas do governo para que o presidente Lula mudasse a meta de déficit primário, prevista no Projeto de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024. O projeto estava em pleno debate no Congresso, tendo o seu relator, deputado Danilo Forte, como um dos apoiadores da mudança da meta. Uma possível alteração, como escrevemos na época, seria o aniquilamento do Marco Fiscal, que deu previsibilidade para os gastos do governo para os próximos anos. O pano de fundo do imbróglio era e continua sendo a ampliação dos gastos do governo em 2024, ano de eleições municipais.

Perceba que os sinais do Banco Central foram claros quando documentou que as expectativas de inflação e as tomadas de decisões em relação à taxa de juros também estavam “ancoradas” na manutenção da meta. Ou seja, sem uma âncora, o barco da política monetária ficaria dentro de um mar revolto de instabilidade.

Por que isso importa para o investidor?

Não vou entrar na questão de como a instabilidade dos juros e da inflação afetam a vida real, a oferta de crédito e a economia de um país. Essa não é a minha praia. Mas quem está no dia a dia do mercado financeiro sabe que há vários tipos de investimentos que estão atrelados à taxa de juros e à inflação. Saber para onde esses dois elementos estão indo é crucial para a tomada de decisão, no curto, médio e longo prazo, independente do perfil do investidor.

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Destaco que além do impacto nos juros e na inflação, uma possível mudança na meta fiscal, para atender aos apelos dos políticos, coloca no cenário um potencial aumento do “Risco País”, indicador utilizado para orientar os investidores estrangeiros a respeito da situação financeira de um mercado emergente. Uma possível fuga de dólares também tem o seu efeito na economia, na inflação, no mercado, enfim, na sua carteira de investimentos.

Juntando as peças

A ideia aqui não é dizer se tal iniciativa política está certa ou errada. O objetivo é mostrar que uma decisão política (exemplo em tela: mudar ou não a meta do déficit primário) pode desencadear vários outros dispositivos que vão impactar na sua carteira de investimento, no seu patrimônio. Dentro dessa dinâmica há riscos e oportunidades. Por isso, acompanhar e ter uma compreensão mínima da política, do dia a dia de Brasília, pode ser a diferença entre perder ou ganhar dinheiro.

O que achou? Mande um e-mail com críticas e sugestões. Nos próximos artigos, vou trazer mais elementos, contextos e exemplos de como a política pode afetar os seus investimentos. Fico por aqui. Boa semana e bons negócios.

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