

Já tenho falado há algum tempo sobre a dificuldade das startups em captar dinheiro. O vento sopra forte e a previsão é de dias difíceis. O déficit de capital deve ficar na casa dos US$ 2,4 bilhões, conforme previsão da gestora Kamaroopin.
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Já tenho falado há algum tempo sobre a dificuldade das startups em captar dinheiro. O vento sopra forte e a previsão é de dias difíceis. O déficit de capital deve ficar na casa dos US$ 2,4 bilhões, conforme previsão da gestora Kamaroopin.
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Isso significa que:
A Kamaroopin estima que as startups brasileiras precisariam de US$ 6,1 bilhão em 2023, mas o volume disponível, como disse antes, é bem menor. Neste caso, a matemática dá a resposta sobre o que vem pela frente.
Nesse cenário de tempos difíceis, a crise do Credit Suisse serviu para validar a hipótese: não existe empresa imune à disrupção. Muitas companhias gigantes do passado já nos mostraram isso: Yahoo, Kodak, Nokia… todas gigantes, bilionárias, com milhões de consumidores.
As ações do Credit Suisse atingiram seu topo em 2007, chegando a valer US$ 75,01. No dia da sua venda para o UBS, o valor das ações estava em US$ 0,94. Uma perda de 98% frente ao seu valor máximo.
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Estabilidade, de fato, não existe. E a reinvenção constante é o único antídoto contra a irrelevância. Por mais sucesso que uma empresa tenha conquistado no passado, seu futuro não estará garantido.
Tudo muda muito rápido e essa velocidade será cada vez maior. Isso nos força, obviamente, a desenvolver uma enorme capacidade de adaptação. Essa é a chave.
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