• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

Fundos de crédito privado: o problema de olhar para o retrovisor

Muitos investidores deixaram o crédito privado na época do escândalo da Americanas e, agora, retornam. Entenda onde eles erram

Por Luciana Seabra

24/09/2024 | 15:45 Atualização: 24/09/2024 | 15:45

Receba esta Coluna no seu e-mail
Mercado financeiro (Foto: Adobe Stock)
Mercado financeiro (Foto: Adobe Stock)

No livro “O mais importante para o investidor”, Howard Marks, reconhecido pela sua capacidade de identificar oportunidades e riscos no mercado de crédito privado, expõe uma tabela que chama de “Guia do homem comum para avaliar o mercado”.

Leia mais:
  • As estratégias para se aposentar ganhando R$ 7,7 mil por mês
  • O mercado trilionário de ativos alternativos
  • O conselho poderoso de Ray Dalio para os investidores
Cotações
16/12/2025 15h39 (delay 15min)
Câmbio
16/12/2025 15h39 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Nela, na coluna esquerda, Marks lista expressões como “spreads pequenos”, “investidores ansiosos para comprar”, “mercados lotados”, “fundos com acesso difícil” e “desempenho recente forte”. Se você olhar para o momento atual e assinalar vários deles, escreve o gestor, “faça como eu e mantenha a cautela”.

Pois bem, todos os sinais listados acima estão presentes no mercado brasileiro de crédito privado neste momento, especialmente no segmento com mais segurança de pagamento – o “high grade”, jargão do mercado para alta qualidade, ou “crédito baunilha”, como costumo chamar nas conversas com clientes. Ou seja, é hora de ter cautela com esse tipo de investimento.

Publicidade

A demanda por eles, entretanto, vai no sentido contrário. Nas palavras de Marks, vemos “investidores ansiosos para comprar”.

Oportunidades no mercado de crédito privado

Vamos falar dos “spreads pequenos”. “Spread” consiste no termo que o mercado usa para definir quanto um título de crédito rende mais do que um título público de prazo equivalente.

Investir em crédito, você sabe, significa emprestar dinheiro para uma empresa. Todo mundo deve exigir mais retorno nesse tipo de aplicação do que o obtido emprestando para o governo, tendo em vista o risco de não pagamento.

Por exemplo, se me oferecerem hoje uma debênture para vencimento em 2035, que paga uma taxa prefixada mais a variação da inflação, só vou topar se ela render mais do que IPCA + 6,47% (o retorno do título público Tesouro IPCA+ 2035 no momento em que escrevo, segundo o site do Tesouro Direto). Somente devo me interessar por investir neste título de crédito privado se houver spread compatível com o risco adicional de calote que corro por emprestar a uma empresa em vez de ao governo, que detém a máquina de imprimir dinheiro.

Voltemos, então, ao que está acontecendo hoje. Tenho ouvido de gestores de crédito experientes e consolidados que, para títulos mais conservadores, ou seja, emitidos por empresas com menor possibilidade de inadimplência, o spread está bastante apertado. Em minhas conversas com investidores, cheguei a ouvir perguntas como: “Mas se isso pode acontecer, não é melhor evitar o crédito no portfólio?”.

Publicidade

Parece que muita gente não se lembra, mas no começo de 2023 estávamos na ponta oposta, com o anúncio da recuperação judicial de Americanas (AMER3) disparando um pânico generalizado com crédito, que contaminou inclusive empresas sólidas – saiba mais nesta reportagem. Estávamos naquela altura na coluna direita de Marks, onde se encontram expressões como “pessimistas”, “aflitos”, “investidores desinteressados em comprar” e fundos “abertos a qualquer um”.

Agora, os mesmos gestores experientes que falam da escassez das oportunidades no mercado de crédito aproveitaram-se da xepa naquele momento comprando títulos de qualidade com spreads altos. Quem investiu em crédito privado ali fez significativos retornos nos últimos 12 meses sem ter que correr risco relevante. Quem manteve o dinheiro nos bons fundos, alheio ao pânico reinante, aproveitou-se desse ganho.

A reação dos gestores de crédito privado

O problema é que nem todos investidores leem Howard Marks e toda a literatura internacional que estimula o comportamento anticíclico e o olhar de longo prazo como os verdadeiros caminhos para crescimento de patrimônio. Muitos deixaram o crédito naquele momento e estão voltando agora, de olho no retrovisor.

E o que alguns dos mais experientes gestores de crédito brasileiros estão fazendo? Fechando fundos para captação, principalmente os que têm o “crédito baunilha” como parte importante de sua estratégia. Aconteceu recentemente, por exemplo, com dois dos fundos aprovados em minha análise, da Augme e da JGP. Mais um gabarito da lista de Marks, já que a lista da esquerda, de sinais para a cautela, inclui fundos com “acesso difícil”.

Estou falando, entretanto, de gestores experientes e extremamente cautelosos, que investem nos próprios fundos que gerem – e fecham para captação a fim de não serem forçados a comprar ativos com prêmios que não compensam o risco.

Publicidade

Na ponta oposta, vejo gestores menos experientes e alinhados com investidores aproveitando-se do fluxo para gerar mais receita, na linha: “Eu sei que o retorno passado não vai se repetir no futuro, mas se o investidor quer olhar para o retrovisor o problema é dele”.

As perspectivas desses gestores são melhores para o crédito mais apimentado, aqueles cujos prêmios não foram tão comprimidos. Esses, entretanto, demandam análise de equipes mais experientes – os vencedores do próximo ciclo não devem ser os mesmos do último.

Como navegar bem nesse mercado de crédito privado, sabendo que ele é cíclico? Escolhendo gestores consolidados, que já atravessaram vários ciclos e, por isso, têm mais capacidade de avaliar oportunidades e riscos. E jamais considerando somente o retorno dos últimos 12 meses como referência.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Crédito privado
  • dinheiro
  • Fundos de crédito privado
  • Fundos de investimento
  • Inflação
  • Investidores
  • Investimentos
  • mercado

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Ibovespa hoje perde quase 2,5 mil pontos desde a abertura com mercado atento à ata do Copom e ao payroll; dólar sobe

  • 2

    Escândalos corporativos abalam confiança no Novo Mercado? Veja o que dizem especialistas em governança

  • 3

    Portfólio 3X: o ensinamento milenar do Talmude que atravessou crises e ainda protege o patrimônio hoje

  • 4

    Ibovespa hoje fecha acima de 162 mil pontos com prévia do PIB e expectativa por payroll dos EUA

  • 5

    O ano em que o bitcoin andou de lado e a memecoin de Trump disparou; veja o top 5 das criptos em 2025

Publicidade

Quer ler as Colunas de Luciana Seabra em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: quantos vencedores foram da Bahia?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: quantos vencedores foram da Bahia?
Imagem principal sobre o Como o calendário do Bolsa Família é organizado?
Logo E-Investidor
Como o calendário do Bolsa Família é organizado?
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: quais são as vantagens de fazer um bolão?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: quais são as vantagens de fazer um bolão?
Imagem principal sobre o Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (16/12)
Logo E-Investidor
Bolsa Família: veja final do NIS que recebe hoje (16/12)
Imagem principal sobre o Nota fiscal de 2026: o que é CBS?
Logo E-Investidor
Nota fiscal de 2026: o que é CBS?
Imagem principal sobre o Esta loteria será pausada ainda neste mês de dezembro de 2025
Logo E-Investidor
Esta loteria será pausada ainda neste mês de dezembro de 2025
Imagem principal sobre o Lotofácil de hoje (15): R$ 1,8 MILHÃO EM JOGO; veja novo horário
Logo E-Investidor
Lotofácil de hoje (15): R$ 1,8 MILHÃO EM JOGO; veja novo horário
Imagem principal sobre o Aposentadoria por incapacidade permanente: o que é a Reabilitação Profissional
Logo E-Investidor
Aposentadoria por incapacidade permanente: o que é a Reabilitação Profissional
Últimas: Colunas
PGBL: 7 coisas que você precisa saber agora sobre essa modalidade de previdência privada
Luciana Seabra
PGBL: 7 coisas que você precisa saber agora sobre essa modalidade de previdência privada

Plano pode ser um aliado poderoso na restituição do Imposto de Renda, desde que contratado corretamente e dentro das regras

16/12/2025 | 14h27 | Por Luciana Seabra
OPINIÃO. O problema não é o nome Flávio Bolsonaro, mas a chance de vitória
Erich Decat
OPINIÃO. O problema não é o nome Flávio Bolsonaro, mas a chance de vitória

Ceticismo do mercado reflete baixa viabilidade eleitoral, ruído político e comparação desfavorável com nomes mais competitivos da centro-direita em 2026

15/12/2025 | 18h05 | Por Erich Decat
Hilton abre primeira unidade no litoral norte de SP; veja quanto custa se hospedar
Quanto custa?
Hilton abre primeira unidade no litoral norte de SP; veja quanto custa se hospedar

Integrado ao Serramar Shopping, o hotel quer levar ao litoral norte paulista o padrão global da rede Hilton

14/12/2025 | 07h30 | Por Quanto custa?
Deserdação e abandono afetivo: o novo impasse jurídico da herança no Brasil
Samir Choaib
Deserdação e abandono afetivo: o novo impasse jurídico da herança no Brasil

Cresce a pressão social por ampliar as hipóteses de exclusão de herdeiros, enquanto tribunais lidam com o avanço de conflitos familiares marcados por omissão, silêncio e ruptura

14/12/2025 | 06h30 | Por Samir Choaib

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador