- Dentro da renda fixa de crédito privado, os investidores têm opções na categoria de Certificado de Recebíveis Imobiliários, mais conhecido como CRI
- No cenário atual de taxa de juros, os CRIs representam uma oportunidade ainda mais atraente para compor a parcela de renda fixa do portfólio dos investidores, seja pelas taxas apresentadas, mas, principalmente pela “isenção de imposto de renda” para pessoas físicas
- Para investir em CRI, você pode recorrer ao mercado secundário ou por meio de ofertas públicas
Você já sabe que a renda fixa tem seu papel de destaque na carteira de todos os investidores, seja pela previsibilidade de rendimentos, proteger seu portfólio contra o efeito corrosivo da inflação ou mesmo, para a composição da reserva de liquidez.
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Para cumprir com esses objetivos, os investidores têm à sua disposição títulos públicos, títulos bancários – esses bastante conhecidos e também os títulos de crédito privado. Hoje falaremos em mais detalhes sobre uma das opções disponíveis nessa categoria: o Certificado de Recebíveis Imobiliários, mais conhecido como CRI.
No cenário atual de taxa de juros, os CRIs representam uma oportunidade ainda mais atraente para compor a parcela de renda fixa do portfólio de todos os investidores, seja pelas taxas apresentadas, mas, principalmente pela “isenção de imposto de renda” para investidores pessoas físicas, já que em aplicações tradicionais o imposto pode comprometer entre 22,5% e 15% da rentabilidade obtida no período.
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Geralmente o CRI é emitido para a captação de recursos no mercado. Vejamos dois exemplos:
a) Uma companhia do setor imobiliário, como por exemplo uma construtora, precisa captar recursos para concluir a obra de um condomínio. Como os financiamentos de imóveis normalmente são de longo prazo, sendo muitos deles superiores a 30 anos, essa construtora pode recorrer à uma companhia securitizadora, que assume a dívida dos clientes com financiamento ativo com a construtora. Depois, esses recebíveis (as dívidas) são transformados em valores mobiliários e disponibilizados no mercado de capitais.
b) Bancos com carteira de crédito imobiliário podem também, com o apoio de uma companhia securitizadora, utilizar essa carteira de recebíveis e gerar lastro para a captação de recursos. Esse recurso captado vai para o caixa do banco e pode ser utilizado para financiar seus projetos.
Para investir em CRI, você pode recorrer ao mercado secundário ou por meio de ofertas públicas. Como as demais modalidades de Renda Fixa, o CRI pode ser um aliado de investidores de todos os perfis: possui diferentes opções de prazos e também de remuneração. Ao investir em CRI, seu retorno pode ser:
Pré-fixado – o investidor sabe qual será o rendimento a ser pago em cada emissão.
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Pós-fixado – seu rendimento está vinculado a um índice de referência, como o CDI. Embora se saiba qual o percentual do CDI o título irá remunerá-lo, não é possível prever em qual patamar a taxa de juros estará no futuro.
Híbrido – o rendimento possui um componente pré-fixado e outro pós-fixado, como por exemplo IPCA + taxa de juros.
Como vantagens do CRI, vale mencionar a rentabilidade mais atrativa em comparação com outras modalidades de renda fixa, sua flexibilidade em relação aos tipos de remuneração e prazos, e claro, como já citada, a isenção do imposto de renda para investidores pessoas físicas.
Na dúvida, consulte seu banco, corretora ou casa de investimentos sobre as oportunidades existentes, sempre respeitando seus objetivos e perfil de investidor.
Espero ter trazido informações relevantes para apoiar sua jornada de investimentos.
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Um abraço e até a próxima!