• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

Confronto EUA e China: a nova lógica da disputa entre as potências

Tarifas perderam espaço para os controles de exportação e a corrida tecnológica — sinal de uma rivalidade que redefine a economia global

Por Marcelo Toledo

22/10/2025 | 16:13 Atualização: 22/10/2025 | 16:13

Receba esta Coluna no seu e-mail
Tensões entre EUA e China dominam o debate nas reuniões do FMI. (Foto: Adobe Stock)
Tensões entre EUA e China dominam o debate nas reuniões do FMI. (Foto: Adobe Stock)

Duas vezes por ano, durante as reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial ocorrem conferências paralelas que reúnem autoridades, investidores e acadêmicos para debater temas relacionados à economia global e mercados financeiros.

Leia mais:
  • EUA impõem tarifas de até 150% sobre produtos marítimos e de construção naval da China; entenda
  • Trump anuncia tarifa extra de 100% à China: qual o impacto para o mercado?
  • Para onde vai o dólar após Trump aumentar tarifas contra a China?
Cotações
22/10/2025 16h13 (delay 15min)
Câmbio
22/10/2025 16h13 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Em abril desse ano, todas as atenções estavam voltadas para as chamadas “tarifas recíprocas” que os EUA haviam anunciado. Foi justamente na semana das reuniões do FMI que houve uma inflexão no posicionamento americano, para uma postura de abrir negociações e pausar as tarifas mais radicais. Dessa vez, a questão tarifária teve papel muito menos relevante. O grande tema para a economia global, no momento, são as disputas econômicas e em outras áreas entre EUA e China.

Colocada de forma simplificada, essa disputa envolve dois pontos principais:

  1. Desconectar as economias nos setores considerados estratégicos ou críticos (especialmente nas áreas de computação e militar);
  2. Reequilibrar a produção e comércio de bens (os EUA entendem que perderam a liderança na indústria global e desejam recuperar terreno).

Existem dois instrumentos, pelo lado dos EUA, que têm sido utilizados para perseguir esses objetivos: controles de exportação e tarifas. A China, por sua vez, é acusada de utilizar o controle da taxa de câmbio e subsídios para seguir apoiando sua expansão industrial global. Entretanto, o país asiático também tem grandes trunfos para utilizar no campo dos controles de exportações e medidas recentes tornaram a situação crítica.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Abra sua conta na Ágora Investimentos

Aqui me permito uma pequena digressão para sugerir um livro relativamente conhecido, A Guerra dos Chips, que conta uma história rica sobre as disputas envolvendo a tecnologia de computação. Essas disputas são tanto econômicas quanto militares. Os EUA sempre estiveram de um lado dessa disputa, travada inicialmente com outros países, mas que se concentrou na rivalidade com a China na última década.

  • Leia também: Guerra comercial entre EUA e China cria efeito “duplo” para o Brasil – veja onde investir

Voltando ao capítulo recente, a ampliação do controle de exportações de minerais críticos pela China foi recebida com perplexidade pelos americanos. Sem entrar em detalhes, que estão longe da especialidade de economistas, o controle de exportações envolve elementos minerais essenciais para equipamentos elétricos e computação, atingindo especialmente materiais usados na indústria de defesa de ponta.

Em abril, restrições leves para a exportação desses minerais já haviam sido anunciadas. Mais recentemente, esses controles foram ampliados para dificultar não apenas a autorização de exportação desses minerais da China para outros países, mas também restringir a reexportação desses minerais ou produtos contendo esses minerais entre países terceiros.

Desde 2018, os EUA têm gradual e consistentemente ampliado seus controles de exportação com foco na China, em especial em semicondutores avançados. É uma política que tem tido suporte dos dois partidos americanos. A conclusão é que mais do que tarifas, o tema global do momento são os controles de exportações mútuos entre EUA e China (e que restringem também países terceiros). A negociação sobre tarifas é algo relativamente viável. Muito mais cautela, a meu ver, devemos ter em relação à probabilidade de uma negociação que reduza a escalada nas medidas de controle de exportações.

O posicionamento dos outros blocos econômicos durante as reuniões do FMI também é revelador da situação global. Estão todos distantes da fronteira tecnológica e econômicas dominada por EUA e China.

Publicidade

A União Europeia demonstra um misto de esforço e consciência do que precisa ser efeito para retomar o dinamismo, ao mesmo tempo em que exibe grande frustração sobre a incapacidade de se mover com maior agilidade e coesão.

O discurso de Mario Draghi realizado em setembro, um ano depois da divulgação de seu relatório com propostas para a reforma do bloco, revela esse sentimento que será difícil permanecer em posição competitiva. A região tem ainda o desafio de precisar dedicar recursos não apenas ao avanço tecnológico e industrial, mas também à segurança do bloco e à substituição de fontes de energia. Parece ser difícil atingir todos esses objetivos simultaneamente.

Por fim, a América Latina está relativamente bem-posicionada nesse contexto global. O México provavelmente terá sucesso em negociar a continuidade do acordo comercial com os EUA (talvez de forma mais bilateral do que de forma conjunta com o Canadá). Brasil, Chile, Peru e outros países da região são fortes, como se sabe, na produção de minerais, energia e agronegócio.

A Argentina também poderia estar nesse grupo, mas ao contrário do clima de “otimismo cego” nas reuniões de abril, dessa vez não havia motivos para comemoração. O país recorreu a mais um programa de socorro, dessa vez diretamente com os EUA.

Publicidade

O desfecho, infelizmente, provavelmente será como em outros programas de ajuste e tentativas de estabilizar a economia por meio da taxa de câmbio: por maiores que pareçam os recursos, a defesa de um patamar de câmbio não é possível. Passadas as eleições legislativas desse final de semana, será preciso reconhecer essa inviabilidade. Não está claro qual será o plano B possível.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Banco Mundial
  • China
  • tarifas de Trump

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Distribuidora de Valores Vórtx acusa empresário Nelson Tanure de esvaziar caixa da Emae depois da privatização

  • 2

    Vale (VALE3) deve ter alta na produção de minério no 3T25; veja o que esperar dos dividendos

  • 3

    Ouro dispara 59,5% em 2025: por que o metal bate recordes e como montar hoje posição com 5% a 10% da carteira

  • 4

    WEG (WEGE3): Tarifas de Trump pressionam resultados, mas lucro deve permanecer estável no 3T25

  • 5

    BBAS3 dividendos hoje: calendário do Banco do Brasil, valores por ação, payout 2025/2026 e projeções de yield

Publicidade

Quer ler as Colunas de Marcelo Toledo em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Veja nova linha de crédito do governo para reformas residenciais
Logo E-Investidor
Veja nova linha de crédito do governo para reformas residenciais
Imagem principal sobre o Enteados têm direito à pensão do INSS?
Logo E-Investidor
Enteados têm direito à pensão do INSS?
Imagem principal sobre o O que é Dow Jones e como ele se diferencia de outros índices do mercado
Logo E-Investidor
O que é Dow Jones e como ele se diferencia de outros índices do mercado
Imagem principal sobre o BPC: qual o prazo para resolver pendências sobre o benefício?
Logo E-Investidor
BPC: qual o prazo para resolver pendências sobre o benefício?
Imagem principal sobre o Lotofácil: saiba como fazer um bolão e ter mais chances de levar o prêmio
Logo E-Investidor
Lotofácil: saiba como fazer um bolão e ter mais chances de levar o prêmio
Imagem principal sobre o Passo a passo para fazer prova de vida pelo app “Meu gov.br”
Logo E-Investidor
Passo a passo para fazer prova de vida pelo app “Meu gov.br”
Imagem principal sobre o Loteria Federal: quais são as chances de ganhar na “Quartou”?
Logo E-Investidor
Loteria Federal: quais são as chances de ganhar na “Quartou”?
Imagem principal sobre o 3 requisitos para você conseguir o auxílio-doença
Logo E-Investidor
3 requisitos para você conseguir o auxílio-doença
Últimas: Colunas
China, EUA e o divórcio mais caro da história
Thiago de Aragão
China, EUA e o divórcio mais caro da história

Efeitos dessa separação, depois das novas regras chinesas sobre terras raras, vão aparecer nos preços, no poder e na estrutura da economia global

22/10/2025 | 14h25 | Por Thiago de Aragão
Aristocratas de dividendos no Brasil: as 9 empresas da Bolsa que desafiam a volatilidade e pagam dividendos crescentes todo ano
Katherine Rivas
Aristocratas de dividendos no Brasil: as 9 empresas da Bolsa que desafiam a volatilidade e pagam dividendos crescentes todo ano

Elas resistem aos tombos e aos voos de galinha da economia, mantendo o "faz-me-rir" dos investidores. Mas afinal, vale apostar nessas companhias de dividendos crescentes?

21/10/2025 | 17h08 | Por Katherine Rivas
Imposto de Renda e inteligência artificial: como a receita vigia seus dados
Samir Choaib
Imposto de Renda e inteligência artificial: como a receita vigia seus dados

Algoritmos que cruzam dados bancários, Pix e investimentos em segundos tornam a malha fina mais afiada do que nunca

19/10/2025 | 09h30 | Por Samir Choaib
Da fábrica ao feed: a nova alienação do trabalho e o alerta da Geração Z
Ana Paula Hornos
Da fábrica ao feed: a nova alienação do trabalho e o alerta da Geração Z

Empresas buscam produtividade, mas enfrentam um mal invisível: a desconexão humana. A alienação que um dia habitou as fábricas agora vive nas telas e ameaça o valor mais estratégico das organizações: o sentido

18/10/2025 | 09h30 | Por Ana Paula Hornos

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador